O Itaú BBA elevou nesta quinta-feira (4) a recomendação e o preço-alvo das ações da Usiminas (USIM5), mas fez o contrário para os papéis da CSN (CSNA3).
Para Usiminas (USIM5), a recomendação mudou de ‘na média’ para ‘acima da média’ do mercado.
E o preço-alvo para 2024 passou de R$ 9,50 a R$ 12,00.
Isso implica potencial de valorização de cerca de 18% em relação aos preços atuais.
“A revisão deve-se principalmente à nossa visão mais otimista sobre uma potencial descida nos custos de produção de aço nos próximos trimestres, o que provavelmente sustentará uma dinâmica positiva para as ações”, afirmou no relatório a equipe liderada por Daniel Sasson.
No caso de CSN (CSNA3), o Itaú BBA mudou a recomendação, foi de ‘média’ para ‘abaixo da média’ do mercado.
O preço-alvo deste ano caiu de R$ 20 para R$ 15, o que implica desvalorização potencial de 2% ante a cotação de mercado.
O banco de investimento agora prevê que a CSN (CSNA3) terá um resultado operacional medido pelo Ebitda de R$ 9,45 bilhões em 2024, contra R$ 12,8 bilhões da previsão anterior.
Isso por causa dos menores preços do minério de ferro e do aço no mercado domésticos.
Além disso, a companhia deve ter impacto negativo no caixa por causa dos investimentos previstos até 2028, consideraram Sasson e equipe.
CSN Mineração e Vale
O BBA manteve a recomendação de CSN Mineração (CMIN3) ‘em linha’ com o mercado, embora tenha reduzido o preço-alvo de R$ 7,40 para R$ 6,00.
Isso significa que os analistas enxergam potencial de valorização de 16% do papel neste ano a partir dos preços atuais.
A previsão da equipe para o Ebitda da CSN Mineração diminuiu de R$ 7,9 bilhões para R$ 5,1 bilhões neste ano.
A expectativa de menores preços do minério de ferro também levou os estrategistas a revisarem para baixo a estimativa para Vale.
Agora, a previsão para a cotação para o papel da Vale negociado na Bolsa de Nova York é de US$ 14 no fim do ano, ante previsão anterior de US$ 17.
Isso ainda representa potencial de valorização de 16% a partir da cotação atual. Assim, o Itaú BBA manteve recomendação ‘acima da média’ para o papel.