As ações da Hapvida navegam em águas turbulentas. Na última semana, HAPV3 recuou 8,36%, acumulando queda de 9,54% no mês de fevereiro e de 21,12% no ano de 2024.
Goldman Sachs, Bank of America e Bradesco BBI, inclusive, chegaram a cortar suas respectivas recomendações para os papéis da companhia de planos de saúde. Agora, as casas têm recomendação neutra.
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A maré negativa é impulsionada pela redução das expectativas da Hapvida em relação a normalização dos índices de sinistralidade. A projeção é de uma recuperação de 68% em base ajustada sazonalmente no segundo semestre de 2024, o que sugere uma demora maior do que o esperado.
Apesar do pessimismo no mercado, o JP Morgan, por outro lado, indica que a recente liquidação das ações foi “mais do que exagerada”. Em reação ao relatório publicado pelo banco na sexta-feira (9), as ações recuperaram um pouco do fôlego e subiram 1,151%, a R$ 3,51, no pregão.
Os analistas Joseph Giordano e Estela Strano destacam também oportunidades de crescimento para Hapvida, especialmente com a ampliação da base de clientes, boas projeções de rentabilidade e solidez.
Otimista, o JP conclui que o movimento venda (sell-off) das ações já acabou. O banco reforça a indicação overweight (desempenho potencial melhor do que o índice de referência) para HAPV3, com preço-alvo em R$ 6,50.
Riscos para Hapvida
Os analistas do JP Morgan ressaltam que, apesar e certo otimismo, é importante ter em mente que o fluxo de notícias negativas deve continuar em torno de Hapvida ao longo do ano. Isso porque há investigações em curso sobre ordens judiciais.
Na análise do banco, os principais riscos para a companhia são: