Uma jornada de grandes oportunidades e inúmeros desafios aguarda empreendedores em 2024. As inovações tecnológicas permanecerão no centro de todo e qualquer plano de negócios, assim como o foco nas práticas de ESG (governança ambiental, social e corporativa) e nas ações voltadas para proporcionar aos clientes experiências personalizadas e marcantes.
Mesmo sofrendo com alguns reflexos da pandemia, a economia global dá sinais de recuperação. A expectativa é de um crescimento de 2,7% no próximo ano em relação a 2023, segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
O ambiente interno também mostra evolução. A projeção do PIB Brasil é de um aumento de 2%, de acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). “O cenário de longo prazo é de crescimento”, diz Marcelo Caldeira Pedroso, professor de inovação e empreendedorismo da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, da Universidade de São Paulo).
Mesmo que os números mostrassem o contrário, o empreendedor não deveria desacreditar do seu projeto. “Muita gente surfou bem na onda da pandemia, o que mostra que sempre existirão oportunidades e possibilidades em qualquer cenário”, afirma Edgard Barki, coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV-EAESP (Fundação Getulio Vargas).
Quem já empreende ou quer empreender deve ter no radar que o mercado, hoje, demanda mais criatividade, tecnologia e velocidade, além de uma mudança de postura em relação à agenda ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa), apontam consultores e o Boletim de Tendência Multissetorial 2024, do Sebrae.
“Negócios que não se preocuparem em inovar vão perder espaço e terão seu dia a dia modificado por quem fizer isso”, afirma André Miceli, CEO da MIT Technology Review Brasil e coordenador de um estudo com as 20 empresas mais inovadoras do Brasil. Aqui, segundo ele, “ainda falta investimento em larga escala em educação formal para empreender, além de vencer a cultura da aversão ao risco”.
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