Mineradora deu início a descarbonização de suas atividades na década de 1990. Foto: Vale/Reprodução
A Vale informou que toda a energia elétrica utilizada nas suas operações no Brasil em 2023 foi proveniente de fontes renováveis, como usinas solares, eólicas e hídricas.
Com isso, a empresa atingiu a meta de ter 100% de consumo de energia elétrica renovável no país dois anos antes do prazo previsto pela companhia, que era 2025.
O atingimento da meta significa que a Vale zerou suas emissões indiretas de CO2 no Brasil.
A empresa ainda tem o desafio de alcançar 100% de consumo de energia renovável em suas operações globais até 2030. No momento, esse indicador está em 88,5%
“Estamos anunciando um marco importante na estratégia de descarbonização da Vale, que busca reduzir em 33% suas emissões de CO2 até 2030 e zerar suas emissões líquidas até 2050”, explicou Ludmila Nascimento, diretora de energia e descarbonização da Vale.
Complexo solar
Para que a meta fosse atingida dois anos antes do prazo, a empresa destacou que foi fundamental a entrada em operação do complexo Sol do Cerrado, em novembro de 2022.
Localizado em Jaíba (MG), o parque solar representou um investimento de R$ 3 bilhões da Vale. Trata-se de um dos maiores parques de energia solar da América Latina, com potência instalada de 766 MWp, o equivalente ao consumo de uma cidade de 800 mil habitantes.
Em julho de 2023, o complexo atingiu sua capacidade máxima, com sua contribuição potencial representando cerca de 16% de toda a energia elétrica consumida pela Vale no Brasil.
Quando começou a descarbonização da Vale?
A Vale deu início a descarbonização de suas atividades na década de 1990, quando a empresa adquiriu suas primeiras usinas hidrelétricas.
Hoje, a Vale é suprida por um portfólio de energia renovável de 2,6 GW de capacidade instalada, o equivalente ao consumo de mais de 3 milhões de habitantes.
São 14 ativos detidos por meio de participação direta e indireta em consórcios e empresas, sendo dez usinas hidrelétricas, três eólicas e mais o parque Sol do Cerrado.
A empresa também investe em parcerias em joint-ventures, PPAs (certificados de geração renovável nos contratos) e iniciativas de inovação para eficiência no uso de baterias.
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