A Petrobras (PETR4) deve decidir na próxima quinta-feira (25), em Assembleia Geral Ordinária, se aceita a proposta do Conselho de Administração da estatal, anunciada na sexta-feira (19), de pagar 50% dos dividendos extraordinários que haviam sido integralmente retidos.
O conselho afirma, em nota, que entendeu – por maioria – serem satisfatórios os esclarecimentos e atualizações apresentados pela Diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores. Os esclarecimentos dizem respeito à “financiabilidade da companhia no curto, médio e longo prazo e à preservação da governança”.
A distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade financeira da companhia, afirmou em nota o conselho.
No início do mês, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, decidiram durante reunião no Palácio do Planalto que iriam defender o pagamento de 100% dos dividendos da Petrobras aos acionistas.
Após comunicar Jean Paul Prates da decisão, os ministros acionaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para bater o martelo sobre o tema, já que anteriormente a empresa decidiu não distribuir os dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões aos acionistas.
O dinheiro ficou parado numa conta de reserva que poderia ser usada para cobrir futuros investimentos.
Em março, a companhia distribuiu apenas o mínimo de R$ 14,2 bilhões, previsto em lei, após divulgar o balanço com lucro de R$ 124,6 bilhões em 2023.
Com informações da Agência Brasil.