O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul por 3 anos, com juros zerados sobre o estoque da dívida pelo mesmo prazo, conforme mostrou o Valor mais cedo. Um projeto de lei complementar será encaminhado ao Congresso Nacional.
A medida dará um alívio de R$ 11 bilhões às contas públicas do Rio Grande do Sul, segundo também confirmou o ministro da Fazenda. Esse recurso, disse Haddad, será destinado a um “fundo contábil” que deverá ser investido na reconstrução do estado.
Em anúncio ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Haddad também citou a Medida Provisória editada na noite do último sábado (11), que abriu um crédito extraordinário de R$ 12 bilhões para ações ao Rio Grande do Sul.
Somadas as duas medidas, enfatizou Haddad, serão R$ 23 bilhões de aporte de recursos no Rio Grande do Sul. Da MP editada no último fim de semana, uma parte é destinada ao Fundo de Garantia de Operações (FGO) e ao Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), enquanto R$ 5 bilhões, falou Haddad, serão para medidas às áreas da Defesa, Saúde, Transporte e Trabalho
“O senhor vai contar com toda solidariedade do povo brasileiro e dos três poderes”, afirmou o ministro Fernando Haddad. “Isso é um processo, não se esgota em uma medida. De maneira que serão etapas, várias etapas, até atingirmos uma situação em que todos os mecanismos estejam disponíveis para o RS”, afirmou o titular da Fazenda.
Antes de Haddad, o presidente Lula afirmou que “tudo será feito de comum acordo para que a gente possa atender o mais rápido possível o povo gaúcho”.
Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
