O Banco Bmg (BMGB4) recomprará até 13 milhões de ações, ou 10% dos papéis em circulação, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta sexta-feira (5).
Segundo o documento, o Bmg entende que o programa permitirá incrementar a geração de valor para seus acionistas por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital.
Adicionalmente, o programa também permitirá o pagamento de remuneração baseada em ações do banco.
Ao todo, a companhia possui 134 milhões de ações preferenciais em circulação.
As ações terão como objetivo a permanência em tesouraria, posterior cancelamento ou realocação no mercado, ou, ainda, sua destinação ao pagamento de remuneração a executivos.
O Bmg, que subiu mais de 30% no ano passado, começou 2024 com o pé esquerdo, com tropeço de 8% na primeira semana.
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Em dezembro, circulou no mercado, via coluna do Lauro Jardim, que o banco estava estudando o fechamento de capital, notícia depois negada.
Desde o IPO, em 2019, o banco mineiro acumula tombo de 64%. O papel foi precificado em R$ 11,60, movimentando R$ 1,3 bilhão à época.
O desempenho do Bmg se assemelha a outras ações da safra de aberturas de 2019 a 2021, quando mais de 50 empresas desembarcaram na bolsa. Porém, poucas conseguiram entregar retornos positivos, em meio à alta dos juros e o ciclo desfavorável do mercado.
Fundada em 1930, a instituição é controlada pela família Pentagna Guimarães, com 82% da participação acionária.