Portal BEI

Dólar cai a R$ 5,15 e Ibovespa desce com mineração, siderurgia e varejo

Fonte: Raphael Coraccini

A bolsa de valores hoje abre em queda sensível, com o mercado prevendo taxas terminais mais altas para a Selic em 2024. Simultaneamente, o dólar tem passa a operar em queda depois de iniciar o dia em alta.

Nesse sentido, perto das 12h55 desta terça-feira (23), o Ibovespa descia 0,50%, a 124.949,67 pontos.

O principal índice da bolsa é empurrado para baixo com as mineradoras, siderúrgicas e empress do varejo em queda.

No horário mencionado, a Usiminas (USIM5) descia 11,45%, de longe, a pior queda da bolsa. A empresa é afetada principalmente pela divulgação do seu balanço. A Gerdau e a Gerdau Metalúrgica caíam 3% e 2%, respectivamente. Vale desce 0,9%.

No varejo, Magazine Luiza desce perde de 4% e soma quase 3%.

Dólar hoje

Ao mesmo tempo, o dólar registrava alta discreta no pregão. A moeda norte-americana descia 0,23%, a R$ 5,1559.

Da mesma maneira, no cenário internacional, o dólar tinha queda: -0,40% para o DXY, índice global da moeda, que registrava 105,76 pontos.

Inflação e a bolsa de valores hoje

O relatório Focus divulgado na manhã desta terça-feira eleva a projeção para Selic para 9,5% contra 9,13% anteriormente, acompanhando perspectivas de economia mais forte e ajudando a derrubar a bolsa de valores hoje.

Além disso, o PIB de 2024 foi elevado de 1,95% para 2,02%.

A melhora para as projeçõe do PIB, em função da melhora da renda, impacta o humor dos economistas. “Isso necessariamente impõe inflação de serviços mais forte. Essa é uma variável sensível para os analistas”, diz André Perfeito, economista.

“Fora isso, vale notar, que está evidente que o Fed tem uma margem menor para cortar os juros, logo os graus de liberdade por aqui também diminuem”, complementa.

Dados da zona do euro

Os investidores avaliavam também os dados preliminares dos PMIs da Zona do Euro e uma série de relatórios de resultados corporativos.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) da Manufatura da Zona do Euro, recuou para 45,6 em abril de 2024, o menor patamar em quatro meses, decaindo de 46,1 em março e situando-se abaixo das projeções de 46,5.

“Ainda assim, a pesquisa recente indicou uma produção mais forte do que o esperado no bloco durante abril, impulsionada principalmente pelo setor de serviços”, diz a Guide.

Contudo, a corretora ainda enxerga contração persistente no setor fabril.

Para a Guide, “o cenário geral permanece sombrio, principalmente por causa da rápida queda nos novos negócios e nos estoques de pedidos”.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Telegram
+ Relacionadas
Últimas

Newsletter

Fique por dentro das últimas notícias do mundo dos negócios!