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Você é uma pessoa que busca agradar? Saiba como esse traço impacta as relações profissionais

Fonte: Redação

Especialista ensina como encontrar um equilíbrio entre alta e baixa agradabilidade


Inteligência emocional
Inteligência emocional — Foto: PEGN

Dizer “não” para os outros é algo difícil para você? Seja quando sugerem um restaurante que você não gosta, pedem sua ajuda em algo para o qual não tem tempo, ou propõem atividades que você considera desnecessárias? Se você frequentemente abre mão de suas próprias necessidades para evitar conflitos, isso pode indicar um comportamento de agradabilidade. Por outro lado, talvez você faça o oposto. Ou seja, sempre insiste para que suas escolhas prevaleçam, sem se preocupar com as opiniões dos outros.

Segundo Justin Bariso, consultor que ajuda executivos a desenvolver inteligência emocional, a agradabilidade reflete quanto uma pessoa se esforça para se relacionar bem com os outros. “Quem tem alta agradabilidade tende a ser descrito como cooperativo, amigável e gentil, valorizando a harmonia social. Já pessoas com baixa agradabilidade priorizam fazer o que consideram certo, mesmo que isso cause desconforto em quem está ao redor”, explica Bariso, em artigo no site Inc.

Esse traço de personalidade é crucial para o bom funcionamento das interações humanas, afirma Bariso. Agradabilidade ajuda a criar confiança e fortalecer relações. No entanto, ser excessivamente agradável pode prejudicar sua capacidade de defender suas próprias convicções ou de falar abertamente quando necessário.

“Pessoas com alta agradabilidade tendem a construir relacionamentos com facilidade e a demonstrar empatia, estando sempre dispostas a comprometer seus interesses para manter a paz. Porém, essa postura também pode levá-las a evitar discussões difíceis, o que pode resultar em explosões emocionais ou em problemas não resolvidos que se acumulam ao longo do tempo”, comenta Bariso.

Por outro lado, quem tem baixa agradabilidade não hesita em ser direto e assertivo, desafiando o status quo e oferecendo críticas construtivas quando necessário. Isso pode ser uma vantagem em negociações e decisões importantes. Contudo, a comunicação mais dura pode afastar pessoas e prejudicar a dinâmica em grupo.

Para Bariso, conhecer seu nível de agradabilidade pode ajudar a equilibrar suas interações. Quem tem alta agradabilidade deve aprender a defender suas opiniões sem medo de conflitos, enquanto pessoas com baixa agradabilidade podem se beneficiar ao desenvolver mais empatia e sensibilidade. “Ao encontrar esse equilíbrio, é possível fortalecer tanto suas relações quanto sua inteligência emocional”, conclui.

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