Procura por produtos do torneio e da principal marca esportiva aumenta em até 30% nos primeiros dias do evento

O crescimento do Rio Open, sobretudo com o aumento do interesse pelo tênis graças ao jovem João Fonseca, nesta edição, se reflete nas vendas das principais marcas do evento. Apesar de o público se manter no mesmo patamar de outros anos, com cerca de oito mil pessoas circulando pelo Jockey Club Brasileiro, na Zona Sul do Rio, o consumo de itens esportivos teve um boom antes mesmo do fim do torneio.
A Fila, que conta com a principal loja de artigos esportivos do evento, viu o consumo de produtos subir pelo segundo ano consecutivo. Em 2024, a marca registrou aumento de 27% no faturamento e 37% no número de itens vendidos em relação a 2023. Este ano, em apenas três dias do Rio Open, já foram comercializadas mais de 20 mil peças, com um gasto médio por pessoa de R$500 — o produto mais caro da loja é o tênis de corrida Racer Carbon 2, de quase R$2mil. A expectativa é de um crescimento de aproximadamente 30% nas vendas em comparação ao ano passado.
Para suprir a demanda, a marca adicionou mais de 500 itens à loja. Segundo os vendedores, o fluxo tem sido intenso desde o primeiro dia do evento, e as peças femininas têm sido as mais vendidas, assim como a coleção exclusiva da Fila para o Rio Open e a linha de roupas oficiais do torneio.
— As mulheres, normalmente, levam muito mais itens do que os homens. Há quem chegue aqui e compra mais de 10 peças de uma vez — disse uma das vendedoras da loja.
As vendas da loja oficial e de alimentos e bebidas também aumentaram até agora 30%.