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Pix representa mais de 25% das compras feitas em e-commerce, diz estudo da Neotrust

Fonte: Redação

O pix segue ganhando espaço como forma de pagamento de preferência dos brasileiros. Segundo novos números divulgados pela Neotrust, o pagamento instantâneo foi a escolha em mais de 25% das compras via internet no primeiro trimestre de 2024. Quando foi implementado, em 2022, o pix representava apenas 4,7% dos pagamentos no e-commerce, perdendo até para o boleto bancário (16,5%).

O cenário se inverteu e hoje o boleto é escolhido em somente 7,8% das compras. O campeão segue sendo o cartão de crédito, meio utilizado em 59,5% das vendas no período. A preferência pelo pix também é evidenciada pelo crescimento nos pagamentos à vista: segundo o estudo Panorama do E-commerce no Brasil, as vendas sem parcelamento representavam 62,12% em no 1º tri de 2022 e cresceram para 64,89% no mesmo período de 2024. De acordo com a Neotrust, 92% dos pedidos online abaixo de R$ 100 são pagos à vista.

“Vemos o pix crescendo com tíquetes médios mais altos porque os e-commerces estão dando desconto ao consumidor para fazer essa compra. É uma tendência que veio para ficar”, afirmou Léo Bicalho, account manager da Neotrust, durante a apresentação dos dados no VTEX DAY, evento que acontece em São Paulo nesta sexta-feira (12/4).

O estudo também indica que, após o alto crescimento durante a pandemia, o e-commerce conseguiu manter o patamar de vendas: houve crescimento de 50% no faturamento em comparação com os níveis pré-crise sanitária. Atualmente, o canal digital representa 12% das vendas totais do varejo no país, o que evidencia uma oportunidade de crescimento para a Neotrust.

No primeiro trimestre, o Sudeste foi a região que mais comprou no e-commerce, contribuindo para um faturamento de R$ 43,7 bilhões, 58% do share total, com tíquete médio de R$ 213,70. Em seguida vem o Nordeste, que ultrapassou a região Sul e representou faturamento de R$ 12,3 bilhões, com tíquete médio de R$ 338,60.

De acordo com o relatório da Neotrust, as mulheres são as principais consumidoras do comércio digital, sendo responsáveis por 61,3% das vendas realizadas em março de 2024. Beleza e Perfumaria e Moda são as categorias que mais recebem pedidos: as mulheres representam 73,9% e 62,4% do faturamento de cada, respectivamente.

Outro dado apontado pela pesquisa mostra que os varejistas têm diminuído a oferta de frete grátis. Em janeiro de 2024, a modalidade de entrega respondeu por 54,2% das vendas – em 2022, o número era de 60%. “Com a crise macroeconômica em 2023, os varejistas tiveram de buscar outras formas de rentabilizar o negócio para a margem ser menos agredida. Notamos essa tendência de dividir o custo logístico com o consumidor”, pontuou Bicalho. Setores com margem maior e menor complicação logística, como telefonia e perfumaria, ainda apresentam maior presença de frete grátis.

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