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Pintora que ficou paralisada aos 13 anos fundou negócio de cerâmica que tem 250 mil seguidores

Fonte: Redação

Emily Kilby ficou paralisada dos ombros para baixo depois que um vírus atacou sua medula espinhal. Hoje, ela usa a boca para segurar os pincéis


As irmãs Olivia e Emily Kilby, fundadoras da Wheely Good Ceramics
As irmãs Olivia e Emily Kilby, fundadoras da Wheely Good Ceramics — Foto: Reprodução/Instagram

Emily Kilby, inglesa que ama arte, especialmente pintura, desde criança, ficou paralisada dos ombros para baixo aos 13 anos de idade, depois que um vírus atacou sua medula espinhal. A jovem aprendeu a segurar os pincéis com a boca e, assim, pode continuar pintando.

Hoje com 26 anos, Emily comanda a marca de cerâmicas Wheely Good Ceramics, junto com a irmã Olivia, de 24 anos. Elas vendem os produtos por e-commerce e acumulam cerca de 250 mil seguidores em suas páginas no TikTok e no Instagram, onde divulgam os bastidores de produção das peças. O negócio tem sede no Reino Unido.

Inicialmente, a empreendedora artista ficou frustrada ao perder o uso funcional de suas mãos — tornou-se um desafio trabalhar com estilos mais clássicos e finos.

A mãe e a irmã de Emily incentivaram a jovem a continuar pintando. Trabalhar com papel, contudo, era considerado “assustador”, contou Emily à People. “É uma tela grande demais para preencher e eu nunca sabia o que fazer.”

Um dia, Olivia ofereceu à irmã mais velha um novo objeto para pintar: uma cerâmica feita à mão. No primeiro projeto, Emily pintou borboletas em um jarro feito por Olivia. Desde então, a dupla não parou com colaborações. Elas começaram a vender os itens em 2022.

As irmãs assumem que tiveram dificuldade lado comercial. Inicialmente, elas determinaram preços baixos demais para o tempo e o esforço investidos em cada peça.

“Estamos tentando encontrar uma maneira de realmente dar um valor adequado ao tempo que Emily leva para pintar”, explica Olivia.

Emily equilibra suas contribuições para o negócio com a carreira na aviação — ela trabalha em uma equipe de acessibilidade, ajudando aeroportos e companhias aéreas a remover barreiras para pessoas com deficiência.

As irmãs planejam expandir seus negócios para incluir pessoas com experiências semelhantes. “Queremos encontrar um equilíbrio entre crescer e manter as origens, o motivo pelo qual começamos”, afirma Olivia. “Não queremos perder a magia do que estamos fazendo.”

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