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Outback é franquia? Veja quanto custa abrir uma loja da rede

Fonte: Redação

A aquisição da operação brasileira do Outback Steakhouse pela Vinci Partners, gestora de ativos alternativos na América Latina, nesta sexta-feira (8/11), em parceria com a Bloomin’ Brands, trouxe à tona uma questão que muitos se perguntam: afinal, o Outback é uma franquia? A resposta é um pouco diferente do que se espera no mercado de redes de restaurantes.

Ao contrário das muitas redes, onde o investidor compra uma licença e opera uma unidade como franqueado, Outback usa um modelo de sociedade, em que a empresa seleciona os sócios-proprietários das lojas.

“Atualmente, 84% dos sócios-proprietários do Outback são ex-outbackers, ou seja, são pessoas que começaram sua jornada conosco na cozinha, no salão ou como garçons, por exemplo. São pessoas que cresceram dentro da companhia e construíram suas carreiras com a gente”, disse a rede em resposta a PEGN.

No modelo adotado pelo Outback, todos os restaurantes são de propriedade da empresa, e os sócios são cuidadosamente escolhidos para integrar a operação. Cada um deles faz um investimento inicial mínimo, enquanto o aporte financeiro principal para viabilizar a unidade é feito pela Bloomin’ Brands Brasil.

A parceria é formalizada por contrato, garantindo ao sócio uma participação direta no negócio e consolidando uma estrutura que combina investimento e gestão compartilhada. Abrir uma unidade do Outback exige um investimento total de R$ 5 milhões, valor que inclui a parte financiada pela Bloomin’ Brands. O montante específico aportado pelo novo sócio, porém, não é divulgado.

Vinci Partners compra controle de Outback por R$ 2 bilhões

Hoje, a Vinci Partners firmou uma parceria estratégica com a Bloomin’ Brands, dona das marcas Outback Steakhouse, Abbraccio e Aussie Grill no Brasil. A Vinci assumirá 67% do controle da operação brasileira dessas redes, enquanto a Bloomin’ manterá uma participação de 33%.

O acordo busca acelerar a expansão das marcas, beneficiando-se da expertise da Vinci no setor de alimentação, que já conta com investimentos em redes como Burger King e Domino’s. “Estamos muito entusiasmados com a sociedade que estamos construindo com a Bloomin’ Brands, especialmente pelo fato de que o Outback é uma marca icônica que faz parte da vida dos brasileiros há quase três décadas, com uma proposta de valor e atendimento ao cliente que dificilmente encontramos em outras operações no Brasil”, disse Carlos Eduardo Martins, cochefe de private equity da Vinci.

A transação foi assinada em 6 de novembro de 2024 e deverá ser concluída antes do final de 2024.

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