A publicação gerou vários comentários no Threads, com outros operadores falando situações inversas, afirmando que já levaram a compra até no carro do cliente
Uma publicação no Threads, rede social de textos da Meta, atraiu a atenção dos usuários e gerou um intenso debate sobre comportamento de clientes em supermercados. Uma operadora de caixa, identificada como Maiara Almeida, questionou por quais motivos os consumidores não guardam as próprias compras.A publicação feita no último domingo (15/9) teve 122 mil visualizações.
“Sou operadora de caixa de supermercado e minha dúvida é a seguinte: Porque ‘baralhos’ vocês não empacotam a compra de vocês?”, comentou Almeida em sua conta no Threads. Em resposta a PEGN, Almeida disse que o supermercado fica no interior de São Paulo, e que não faz parte de nenhuma rede.
Segundo a internauta, é comum que famílias de até quatro pessoas fiquem esperando que ela empacote as compras.
A publicação gerou vários comentários no Threads, com outros operadores falando situações inversas, afirmando que já levaram a compra até o carro do cliente, além de empacotá-la. “Não à toa, tais mercados têm clientes fieis, podem até ser mais caros, mas, frente ao bom atendimento, o cliente sempre volta”, afirmou um internauta.
Outro internauta citou que essa prática ainda é frequente em supermercados do interior. “Antigamente donos de mercado do interior vinham aos grandes centros para pegar ideias de negócios, talvez agora os executivos dos grandes centros devam estudar os negócios do interior e descobrir como atender”, comentou.
Por outro lado, uns usuários concordaram com a Almeida, alegando ser preguiça dos consumidores não guardarem suas compras. “Certo, os clientes têm que deixar de folga. Oxe! Minhas compras, minha responsabilidade”, afirmou um usuário.
Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou uma lei municipal de Pelotas (RS), que exigia a contratação de empacotadores. Conforme o entendimento do STF, são inconstitucionais as leis municipais que obrigam os supermercados a prestação de serviços de acondicionamento ou embalagem de compras por violação ao princípio da livre iniciativa.
