Miniempreendedor do Brooklyn: garoto de 8 anos lucra vendendo bottons temáticos de Nova York

Fonte: Redação

Com desenhos que retratam a cidade de Nova York, o pequeno Linus Piepmeyer, de 8 anos, cria e vende bottons na região do Brooklyn. As vendas começaram como uma iniciativa dos pais para ensinar sobre poupança, que tomou forma por meio de uma máquina de chicletes, onde os objetos eram vendidos. A ideia fez sucesso e, hoje, conta também com aparelhos de venda automática.

Com a ajuda dos pais, a criança passa os fins de semana produzindo seus designs tipicamente nova-iorquinos. Entre as figuras que estampam os bottons estão pombos, fatias de pizza, táxis, cachorros-quentes e ratos. As peças são embaladas em cápsulas coloridas e vendidas por moedas de 25 centavos de dólar — cerca de R$ 1,30.

“Ganhar dinheiro tem sido legal”, disse Piepmeyer ao The Post. “Já não cabe mais moeda no cofrinho dele”, contou a mãe, Alison. O menino confessa, no entanto, que sua ideia inicial era outra: “Eu esperava que fosse uma máquina de snacks, que a gente pudesse encher de Cheetos ou Twizzlers.”

Pizza, ratos e carros são alguns dos desenhos da criança de oito anos — Foto: Reprodução/Instagram
Pizza, ratos e carros são alguns dos desenhos da criança de oito anos — Foto: Reprodução/Instagram

Segundo os pais, Linus adora desenhar e tem um talento artístico. A ideia de vender as artes surgiu quando eles decidiram introduzir o tema das tarefas domésticas ao pequeno. “Pensamos: será que ele deveria ganhar dinheiro por fazer as tarefas, ou fazer porque faz parte da família? Decidimos que seria melhor ele sentir que está criando algo — e aprender o valor de fazer algo que outras pessoas querem pagar para ter. Essa era a ideia maior”, conta o pai, Zach.

O processo de criação dos bottons envolve várias etapas: os ícones são desenhados na plataforma do Canva, impressos em uma gráfica próxima e depois prensados com uma máquina Vevor que a família já tinha em casa (usada em festas de aniversário).

As vendas começaram a ser feitas também por meio de máquinas automáticas. Uma máquina de brinquedos em uma rua arborizada do Brooklyn já atrai pais e filhos de volta ao local. As crianças colecionam os bottons como se fossem cartas de Pokémon.

Cathy Meier, terapeuta de artes criativas que mora em frente, disse que é um prazer ver as pessoas parando para observar a máquina. Ela aprecia que os bottons retratem o melhor de Nova York sob o olhar de uma criança. “Há algo de muito inocente nisso”, disse. “É uma ideia criativa, que aquece o coração. É arte compartilhada. Muito legal.”

Depois de investir cerca de US$ 230 na máquina, US$ 120 na prensa de bottons, US$ 15 em um cortador circular e outros gastos, Alison diz que o negócio já se pagou. “Mas nem é sobre isso”, explicou. “É sobre se divertir, fazer algo legal para a comunidade e ensinar novas habilidades às crianças.”

Ela admite que o negócio não é tão sustentável, mas isso não impede a família empreendedora de expandir. A marca Inside Joke Apparel agora vende camisetas com desenhos de Linus e também de sua irmã, de três anos. Mas os sonhos do pequeno são ainda maiores: “Também vou abrir uma editora de quadrinhos com meu amigo”, anunciou.

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