AMajora Capitalanuncia o lançamento de seu serviço de carteiras administradas, desenvolvido para atender às necessidades específicas dos clientes por meio de soluções de investimento personalizadas. O trabalho une expertise e alinhamento estratégico aos objetivos financeiros de cada investidor
De acordo com Pedro Pelizon, sócio-fundador da empresa, e Alexandre Artmann, sócio, o novo serviço baseia-se em um processo detalhado e colaborativo que possui uma taxa fixa, com descontos das taxas de distribuição dos produtos de investimentos.
Ao iniciar o relacionamento com o cliente, a equipe da Majora conduz uma análise aprofundada sobre o perfil do cliente, incluindo sua tolerância ao risco, metas financeiras e horizonte de investimento. A partir dessa análise, desenvolvemos uma política de investimentos exclusiva, que será formalizada em contrato e funcionará como um guia estratégico para a gestão dos recursos do cliente, garantindo que as decisões sejam orientadas para o alcance de seus objetivos financeiros no tempo planejado, destacam eles.
Os executivos explicam que o foco é oferecer um serviço sob medida, com alto nível de personalização para permitir aos clientes total confiança de que suas metas financeiras estão sendo tratadas com prioridade e profissionalismo. Além disso, eles destacam o objetivo ambicioso de triplicar o patrimônio líquido sob gestão em 2025, reforçando o compromisso com a expansão e a excelência nos resultados.
Conforme os fundadores salientam, a Majora vem ganhando espaço no mercado por seus processos de gestão sistemáticos, já aplicados na gestão de fundos de investimento. Segundo eles, todas as decisões de investimento são tomadas com base em regras claras e bem definidas, estruturadas internamente para eliminar vieses comportamentais e assegurar objetividade.
Nosso método tem sido fundamental para o sucesso dos dois fundos de investimento da Majora, que apresentaram desempenhos superiores em 2024, destacam Pelizon e Artmann. Esses dois fundos são o Prospera Quant FIF, um fundo de ações no qual, com base em modelos quantitativos e disciplinados, obtém-se processos robustos que garantem consistência e transparência nas decisões, e o Majora Allocation Low Vol FIC FIM, um Fundo de Fundos, que oferece aos investidores uma carteira diversificada gerida por uma equipe altamente experiente.
Segundo eles, essas abordagens foram decisivas para superar os benchmarks. Nossas estratégias diferenciadas resultaram em um retorno, nos últimos 12 meses, de 125,3% do CDI (13,6%) no fundo Majora Allocation, superando amplamente o benchmark do multimercado. Já o fundo Prospera Quant apresentou um retorno positivo de 10,3% até novembro deste ano, mesmo em um cenário de queda do Ibovespa, que registrou desempenho negativo de 6,6% no período, dizem Pelizon e Artmann.
No Fundo de Fundos, os executivos revelam que a Majora Capital iniciou sua exposição ao Bitcoin em fevereiro de 2024, antes do otimismo generalizado e do evento “Halving” do Bitcoin, previsto para abril deste ano. Durante esse período, a posição em Bitcoin cresceu gradualmente, atingindo mais de 10% da carteira do fundo. Essa estratégia foi validada pelo início do ciclo de alta do ativo, catalisado por eventos como a reeleição de Donald Trump. Desde o início da estratégia, o retorno acumulado foi de impressionantes 102%, dobrando o capital investido na criptomoeda[PP2] , celebram.
Outra decisão estratégica foi a exposição a ações americanas em dólar, com foco em empresas de tecnologia. Inicialmente realizada via um fundo de investimentos, a estratégia foi complementada pela alocação em ETFs negociados na B3, representando companhias de tecnologia da bolsa americana. Essa alocação, iniciada em maio de 2024, capitalizou a valorização do dólar e o crescimento acelerado das empresas de tecnologia impulsionado por avanços em inteligência artificial. O retorno acumulado dessa estratégia em 12 meses foi de 67%.
Nosso diferencial está na nossa abordagem sistemática e no uso de estratégias descorrelacionadas dentro do fundo multimercado. Essa descorrelação permite que o fundo mantenha um perfil defensivo durante quedas de mercado, enquanto preserva o potencial de retorno elevado. Essa filosofia tem se mostrado eficaz, especialmente em um ano de desempenho fraco para a maioria dos multimercados no Brasil, concluem os sócios fundadores da Majora.