Mandado de busca e apreensão foi feito a estabelecimentos localizados em shoppings de São Paulo, Guarulhos e Santo André, todos em SP

Nesta quarta-feira (22/10), uma ação deflagrada pelo Ministério Público, pela Polícia Civil e pela Secretaria da Fazenda Estadual investiga lojas de brinquedos que estariam envolvidas em um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A Justiça autorizou o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão na chamada Operação Plush. Quatro deles foram em estabelecimentos localizados na capital paulista. Os outros dois são em Guarulhos e em Santo André, na Grande São Paulo.
As investigações apontam para lojas de uma franquia em que o cliente pode montar pelúcias personalizadas. Segundo reportagem publicada pelo g1, as unidades investigadas estariam localizadas nos seguintes shoppings:
- Shopping Center Norte, na zona norte de São Paulo;
- Mooca Plaza Shopping, na zona leste de São Paulo;
- Shopping Internacional, em Guarulhos (SP);
- e um shopping em Santo André (SP), cujo nome não foi divulgado.
Apenas as lojas de brinquedos são alvos da operação. Os shoppings e a rede de franquias da qual as unidades fazem parte não são investigados.
Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça determinou sequestro e bloqueio de bens e valores que somam R$ 4,3 milhões, para garantir eventual reparação de danos, pagamento de custas processuais e de penas pecuniárias.
Os alvos da operação têm ligação com Claudio Marcos de Almeida, conhecido no PCC como Django, assassinado em 2022 em meio a disputas internas da facção. Segundo os promotores, a ex-mulher de Django, Natália Stefani Vitória, e a irmã dela, Priscila Carolina Vitória Rodriguez Acuña, são investigadas por realizarem vultosos investimentos na criação de quatro lojas da rede de brinquedos, apesar de não possuírem ocupação lícita declarada.
A nova operação ocorre cerca de dois meses depois da Carbono Oculto, que revelou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, envolvendo postos e fintechs. A investigação identificou 40 fundos de investimento com patrimônio superior a R$ 30 bilhões.







