Katie Boggs, uma jovem estadunidense da Geração Z, viralizou nas redes sociais ao compartilhar um vídeo revelando a discrepância entre os cursos universitários que seus amigos concluíram e os empregos que agora ocupam. Segundo ela, as pessoas têm uma percepção errada de que certas carreiras definem quem é inteligente. A publicação rendeu mais de 30 milhões de visualizações.
No vídeo, Boggs mostra que um colega formado em Tecnologia da Informação (TI) agora seca pratos, enquanto outro, graduado em Arquitetura, trabalha como barman.
Formada em Bioquímica e Biologia Molecular, Boggs decidiu se mudar para a Europa em 2023, onde trabalhou como lavadora de pratos na Itália e, atualmente, dá aulas de inglês na Espanha.
Em entrevista à Newsweek, ela explicou que, embora muitos possam pensar que seus colegas “fracassaram”, a realidade é que eles escolheram essa vida. Natural de Kentucky, nos Estados Unidos, a jovem afirma que não poderia estar mais feliz com as decisões que tomou desde que se mudou para o exterior. “Tive muitos empregos inusitados morando fora. No verão, trabalhei em um bar na Itália, o que adorei, pois estava cercada de pessoas incríveis e era na praia. Agora, sou professora de inglês na Espanha, e também amo isso”, compartilha.
Além do ensino de inglês, Boggs também se dedica à criação de conteúdo e marketing, e garante estar plenamente satisfeita com sua rotina. “Amo minha vida e encontrei minha paixão”, declarou. Ela pretende permanecer na Europa por mais tempo e, no futuro, considera investir na carreira de marketing.
O vídeo que deu origem à viralização foi postado no Reels do Instagram e já acumula mais de 30 milhões de visualizações e 1,2 milhão de curtidas. No TikTok, o vídeo possui mais de 7 milhões de visualizações. Com tantas pressões para seguir carreiras tradicionais e competitivas, Boggs espera que sua história inspire outros a priorizar a própria felicidade. “As pessoas têm essa percepção de que certas carreiras definem quem é inteligente ou não, mas isso pode estar completamente errado”, disse.
“Trabalho com pessoas brilhantes, mas todos nós estamos em funções que muitos considerariam ‘inferiores’ ou para quem nunca foi à escola. No entanto, todos preferimos isso muito mais do que seguir os caminhos de carreira para os quais estudamos”, conclui.