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Google Cloud abre inscrições para novo hub de startups com foco em IA e nuvem

Fonte: Redação

O Brasil é um mercado prioritário para o Google Cloud. Prova disso é que o país está recebendo uma nova iniciativa com foco em startups. O Google Cloud Startup Hub, espaço pop-up que funcionará por 10 semanas, será realizado em apenas duas cidades no mundo: Londres e São Paulo.

Segundo Anderson Gaspar, diretor de nativas digitais do Google Cloud para o Brasil, o país integra uma lista seleta de cinco territórios onde a divisão de nuvem da big tech faz investimentos. Além do Brasil, o Google Cloud tem olhos atentos para Índia, Estados Unidos, Inglaterra e Israel.

“Isso se dá muito por conta do ecossistema de inovação e do engajamento do Google localmente. O Brasil tem potencial de crescimento e problemas únicos do país que só as startups brasileiras podem resolver, além de um sistema atuante de venture capital. Estamos muito felizes de ser um mercado prioritário”, afirmou Gaspar.

A novidade, anunciada nesta quarta-feira (2/10) durante o Google Cloud Summit, mostra a importância dada às startups pela divisão de nuvem da big tech. “Startup é uma das quatro prioridades para o Google Cloud, junto a parceiros, serviços e IA generativa. Estamos em um momento muito interessante de investimento”, acrescenta o executivo.

O espaço comunitário foi criado para promover educação de fundadores e desenvolvedores e possibilitar o engajamento entre startups. No ambiente físico localizado no Google Campus, em São Paulo (SP), será possível tirar dúvidas técnicas com engenheiros do Google Cloud, participar de sessões de mentoria em grupo e individuais e utilizar o hub para reuniões e eventos.

Startups:

Em fase piloto, o Google Cloud Startup Hub funcionará, inicialmente, por 10 semanas – de 10 de outubro a 13 de dezembro –, mas a big tech estuda a possibilidade de tornar a iniciativa permanente.

As startups interessadas podem se inscrever pelo site. Não haverá uma curadoria, como acontece nos programas de aceleração do Google for Startups. Desta vez, a ideia é incluir o máximo possível de empresas, sem seleção por segmento ou estágio de maturidade.

“Queremos um espaço para o ecossistema estar junto e se conectar. Temos um limite físico, com alguns espaços dentro do hub, como coworking com 20 mesas e auditório para 100 pessoas. Uma série de conteúdos sobre tecnologia e negócios já estão programados, além da conexão com parceiros e investidores”, afirma.

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