A revenda de peças importadas em lojas é algo comum. Uma situação presenciada por uma vendedora, porém, chamou atenção nas redes sociais – e a levou a pedir demissão. A jovem relata que a butique em que trabalhava comprou vestidos na Shein e retirou suas etiquetas.
Em menos de uma semana, a publicação teve mais de 7 milhões de visualizações no TikTok. No vídeo, garota registrou a sua expressão incrédula e explicou a situação.
“A gota d’água [para que eu saísse] da butique que estava se aproveitando de mim foi o fato de um pacote da Shein ter aparecido com cerca de 20 vestidos iguais. Quatro pequenos, quatro médios, quatro grandes e quatro extra grandes. Mandei uma mensagem para a proprietária e ela disse ‘corte as etiquetas da Shein, coloque nossas etiquetas nele, tire uma foto sua usando e coloque no site.’”, escreveu ela no vídeo.
A jovem continua: “Ignorei o texto por motivos óbvios e, quando voltei ao trabalho no dia seguinte, vi isso…”. Em seguida, Karalynn mostra as peças sem etiquetas, e as partes removidas dentro do cesto de lixo.
Na legenda, a jovem alerta consumidoras: “Se você for a uma butique no nordeste da Flórida, certifique-se de que seus produtos não estejam na Shein”, escreveu. Ela chegou a marcar o perfil da plataforma chinesa, mas não revelou o nome da loja em questão.
Nos comentários, usuários também se mostraram insatisfeitos com a situação. “Não é como se eles simplesmente aumentassem o preço em alguns dólares. Eu pagaria US$ 15 por um vestido de US$ 10, mas eles vão cobrar US$ 65 por um vestido de US$ 5. Eu acho isso uma loucura”, escreveu uma. “Acho que todas as nossas butiques locais fazem isso”, disse outra.
Relatos como esse têm se tornado comuns nas redes sociais. No ano passado, uma consumidora brasileira também viralizou ao reclamar que uma peça comprada em uma “loja renomada” veio, na verdade, da Shein. Na ocasião, o Procon-SP afirmou a PEGN que estabelecimentos podem revender produtos de terceiros por valores maiores, mas a origem dos produtos deve ser clara.
“Não há irregularidade na revenda de produtos, desde que as informações estejam corretas quanto à origem da mercadoria e o consumidor não tenha sido privado do acesso a elas, incluindo a etiqueta do produto no ato da compra”, disse o órgão.