Finep: Oportunidade estratégica para empresas acessarem crédito acessível e impulsionarem a inovação

Fonte: Redação

Em um cenário econômico desafiador, o acesso a crédito acessível é fundamental para que empresas brasileiras inovem e cresçam de forma sustentável. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), destaca-se como uma alternativa estratégica para financiar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).

“A Finep oferece taxas de juros, às vezes, até cinco vezes menores que as praticadas pelos bancos comerciais, com prazos que podem se estender por mais de uma década”, ressalta Mônica de Moraes Campos, que recentemente intermediou quatro projetos financiados pela Finep, especialista em investimentos e ex-sócia de um escritório de agentes autônomos.

Outro diferencial é o sistema de bonificação por mérito tecnológico. “Projetos com equipes qualificadas, especialmente aqueles que envolvem mestres e doutores, ou que investem em parcerias com Instituições Científicas e Tecnológicas podem obter descontos nas taxas de juros. Isso não apenas reduz o custo financeiro, mas estimula a formação de times de alta performance”, reforça Mônica.

O Brasil, porém, enfrenta desafios estruturais graves na área de inovação. De acordo com dados da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO), o país está atrás de nações com PIBs menores, como Portugal e Malásia, em termos de produção científica e tecnológica. “O investimento em PD&I representa cerca de 1% do PIB do Brasil, número que se mantém parecido desde 2020. Em contraste, os EUA alocaram US$ 370 bilhões em 2022 só para energia verde, grande parte destinada a pesquisa”, compara Mônica.

Nesse contexto, a Finep emerge como ferramenta essencial para ampliar o acesso ao capital que empresas brasileiras precisam para competir nacionalmente e globalmente. “Investir em tecnologia e inovação deixou de ser diferencial competitivo para se tornar condição básica de sobrevivência. Quem não inovar ficará para trás”, conclui a especialista.

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