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Estilista holandesa leva 2 anos para criar vestido em impressora 3D para noiva brasileira

Fonte: Redação

Mariana Pavani conheceu o trabalho de Iris van Herpen com modelos 3D por uma indicação do agora marido, que conseguiu ingressos para um desfile realizado em Paris


Vestido de noiva de Mariana Pavani foi criado pela estilista Iris van Herpen
Vestido de noiva de Mariana Pavani foi criado pela estilista Iris van Herpen — Foto: Reprodução/Instagram @mppavani

Apaixonada por arte e moda, a advogada brasileira Mariana Pavani sabia que queria um vestido de noiva diferente para o seu casamento. Depois de conhecer o trabalho da estilista holandesa Iris van Herpen em desfile realizado em Paris, em 2022, decidiu que o modelo perfeito seria feito por uma impressora 3D. Dois anos depois, no último dia 11 de maio, ela subiu ao altar usando o vestido.

A brasileira estampa a capa da revista Women’s Wear Daily por causa da criação da estilista. “Esse foi um projeto dos sonhos para mim porque a moda feita por impressoras 3D está nos museus e nas passarelas. Ter um modelo usado por alguém, no dia mais especial de sua vida, é algo a mais”, disse a estilista para a revista.

A estrutura impressa envolveu o corpo da noiva, do pescoço à cintura, incluindo detalhes no véu. Para chegar ao resultado final, a noiva teve o corpo escaneado para que as medidas ficassem perfeitas. Por baixo, Pavani utilizou um vestido fluido, costurado à mão. No Instagram, a brasileira definiu o processo como “divertido e trabalhoso”. “Foram duas provas em Paris e três em Amsterdã, onde fica o ateliê da estilista”, escreveu.

O arquivo foi criado no programa ZBrush e demorou 600 horas para ficar pronto. A parte da impressão durou 41 horas. A estilista acredita que a impressão 3D traz mais “liberdade” para a moda, permitindo a realização de designs que a mão humana não consegue desenvolver.

E a tecnologia evoluiu desde que ela desenvolveu o seu primeiro modelo em impressora 3D, em 2010. Se antes havia limitação na durabilidade e flexibilidade porque os materiais utilizados como insumos eram mais resistentes, hoje já é possível usar as roupas de forma confortável. O filamento escolhido foi PA 12, de nylon. “A qualidade do material flexível é muito boa. Ela pôde sentar e fazer o que quisesse com o vestido e ele não ficará rígido com o tempo”, pontua a estilista.

Na entrevista, a brasileira disse que queria um vestido diferente e único. “É tudo o que eu esperava. O design final me deixou me sentindo poderosa e feminina, com um look único e singular”, declarou. Ela se casou com Roberto Toscano, colecionador de arte, e pretende deixar o vestido exposto na residência dos dois, em São Paulo.

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