Energia em Foco: como as startups estão impulsionando a transição energética no Brasil

Fonte: Redação

Live promovida por PEGN destaca o papel estratégico das startups diante da emergência climática e da COP30


A live reuniu especialistas para uma conversa para entender como as startups estão impulsionando o futuro da energia no país
A live reuniu especialistas para uma conversa para entender como as startups estão impulsionando o futuro da energia no país — Foto: Captura de tela/YouTube

Na tarde desta segunda-feira (9/6), Pequenas Empresas & Grandes Negócios realizou a live Energia em Foco, como parte do ciclo de 100 Startups to Watch, iniciativa que reúne as startups mais promissoras do país. O encontro reuniu especialistas para discutir como as startups vêm acelerando a transição energética no Brasil. O evento foi transmitido ao vivo às 15h, com mediação da repórter Rebecca Silva, e contou com a participação de Bruno Cabral (EloGroup), Hudson Mendonça (Energy Summit), Luíza Cohen (Neoenergia) e Maurício Queiroz (TIDALWATT).

Startups como agentes de mudança

A discussão partiu de um ponto estratégico: com a COP30 marcada para novembro de 2025 no Brasil, qual é o papel das startups na construção de soluções sustentáveis e tecnológicas que contribuam para esse cenário global? Para os participantes, o protagonismo dessas empresas emergentes é inegável.

“O papel das startups é explorar soluções onde empresas maiores não chegam. Elas são fundamentais nesse tema”, afirmou Bruno Cabral, sócio da consultoria EloGroup.

Hudson Mendonça, fundador e CEO da Energy Summit, reforçou o argumento ao dizer que essas empresas estão assumindo uma posição cada vez mais central no setor: “Há um protagonismo muito grande. As startups estão assumindo um papel solucionador diante da crise climática”, afirma.

Já Luíza Cohen, gerente de inovação corporativa da Neoenergia, foi categórica: “Não tem como falar de transição energética sem falar em startup.”

Do conhecimento à inovação prática: um caminho desafiador

Mesmo com o Brasil sendo referência em matriz elétrica baseada em fontes renováveis como a hídrica e a eólica, os desafios da transição energética persistem. Segundo os convidados, há uma lacuna entre o conhecimento técnico disponível no país e sua transformação em inovação aplicada.

Esse ponto foi reforçado por Maurício Queiroz, físico e ex-professor universitário, hoje à frente da energytech TIDALWATT. A missão da startup é justamente colocar em prática a inovação discutida na academia — e Queiroz acredita que o momento é favorável.

“O Brasil já está nos holofotes do mundo, mas a COP30 acende ainda mais os refletores. O mundo está buscando inovação para os grandes problemas globais — e esse é o lugar das startups”, disse.

Venture capital e a força das corporações

A live também abordou o papel das grandes empresas e do capital de risco nesse ecossistema. Segundo os participantes, as corporações têm papel decisivo no investimento em startups, especialmente aquelas que se alinham às suas estratégias de transição e descarbonização.

“As corporações serão incisivas no venture capital. Elas estão procurando startups que se entrelacem aos seus modelos de atuação”, comentou Cabral.

A live Energia em Foco integra o ciclo da 100 Startups to Watch, lista elaborada anualmente por Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Valor Econômico e Época NEGÓCIOS, em parceria com EloGroup e Innovc. A iniciativa destaca as startups mais promissoras do ecossistema brasileiro. As inscrições para a edição 2025 estão abertas até o dia 4 de julho pelo site www.100startupstowatch.com.br.

Confira a live na íntegra:

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