Empresários criam solução de IA e hiperautomação para mercado de US$4,8 trilhões

Fonte: Redação

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que o mercado de inteligência artificial (IA) deverá atingir US$ 4,8 trilhões — aproximadamente o tamanho da economia da Alemanha — até 2033, um crescimento de 25 vezes o mercado de 2023, que era de US$ 186 bilhões. Em 2023, a IA representava 7% do mercado; até 2033, representará 29%. A pesquisa indica que a IA está redefinindo as oportunidades econômicas, colocando a tecnologia, a inovação e os serviços intensivos em conhecimento no centro das estratégias de desenvolvimento nacional.

Esses números demonstram que a IA não é mais uma opção, e sim uma necessidade estratégica, tornando-se cada vez mais incorporada à infraestrutura digital das corporações. Entretanto, se a IA for aplicada a processos desorganizados, pode gerar mais frustração do que resultados. E é neste cenário que os empreendedores da Join4 criaram uma solução bastante assertiva para auxiliar: a hiperautomação com IA agêntica.

A empresa foi cofundada por Murilo Dias, Roberto Mancuzo e Afonso Amôr e atua com uma abordagem consultiva e técnica, oferece outsourcing especializado e implementa tecnologias como BPMS (Business Process Management Suite) para mapeamento e digitalização de processos e RPA para automação de tarefas repetitivas. Além disso, a empresa trabalha com projetos de integrações complexas para união de sistemas legados e soluções de inteligência artificial agêntica, o que garante uma jornada de transformação digital completa.

“A implementação de IA e hiperautomação não apenas otimiza processos, mas prepara as corporações para um crescimento sustentável e escalável. Hiperautomação são processos estruturados, fazendo uso de uma orquestração inteligente de tecnologias, tais como IA, aprendizado de máquina, processos robóticos (RPA) e arquiteturas orientadas a eventos. Isso é essencial para construir uma base operacional sólida para o sucesso de projetos baseados em IA”, declara Murilo Dias, CEO da Join4.

A demanda por hiperautomação tem visto um ressurgimento desde a popularização da GenAI. Apesar de menos de 20% das empresas dominarem a mensuração completa de suas iniciativas, a busca por excelência operacional e resiliência impulsiona essa adoção. A Mordor Intelligence prevê que a hiperautomação chegará a US$ 38,43 bilhões até 2030. “Agora é a hora de planejar ações para o próximo ano e a procura por hiperautomação atualmente na Join4 demonstra a maturidade do mercado e o quanto os empresários brasileiros estão investindo em soluções com IA”, enfatiza o executivo.

Murilo Dias destaca que a experiência tem demonstrado que empresas, especialmente no setor de saúde, buscam escalar suas operações sem o aumento proporcional de suas equipes. Estas enfrentam desafios como volume elevado de demandas manuais ou falta de integração entre sistemas, mas encontram na hiperautomação a solução que buscavam. “Padronizar, digitalizar e automatizar processos críticos administrativos, financeiros e de atendimento traz muitos ganhos. Em um de nossos projetos, com mais de 35 mil usuários ativos e mais de 500 mil processos gerenciados por ano, conseguimos proporcionar uma redução de até 70% no tempo de fluxos. Isso foi fundamental para atividades críticas como contratos, contas a receber e análise de créditos, fortaleceu a governança e a experiência do cliente final”, explica.

A expertise da Join4 se estende à estruturação e otimização de Centros de Serviços Compartilhados (CSCs), um ponto crucial em que a hiperautomação com IA pode gerar um impacto transformador. Murilo Dias observa: “Organizações com operações descentralizadas e dependência de ferramentas informais frequentemente enfrentam gargalos que afetam a qualidade do atendimento interno e a produtividade. Com a hiperautomação, é possível organizar centenas de tipos de solicitações em catálogos digitais e obter altos índices de cumprimento de SLA e satisfação interna. Isso cria uma cultura de autoatendimento, empodera os colaboradores e otimiza toda a experiência interna e, consequentemente, a produtividade geral da empresa”.

Mesmo diante de desafios culturais e de uma multiplicidade de sistemas desconectados, o CEO da Join4 ressalta que a hiperautomação com IA é capaz de gerar resultados surpreendentes. “A liderança de um projeto de reestruturação com foco em hiperautomação, com reengenharia de processos e a higienização do catálogo de serviços (reduzindo-os de milhares para centenas), além da migração ágil para plataformas unificadas, demonstra que a transformação digital vai muito além da tecnologia. Ela se torna um agente de mudança cultural que gera economias substanciais e aumenta o volume de solicitações processadas sem perder a qualidade do serviço. Em um dos nossos trabalhos, pudemos observar uma economia anual de R$ 300 mil com a nova plataforma de ITSM e um aumento de 75% no volume de solicitações em apenas 40 dias, mantendo os SLAs acima de 93%”, enfatiza.

Olhando para o futuro, a IA agêntica — sistema autônomo que toma decisões — é a próxima fronteira. A Mordor Intelligence prevê que este mercado sairá de US$ 6,96 bilhões em 2025 para alcançar US$ 42,56 bilhões até 2030, o que representa uma sólida taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 43,61% durante esse período. O mercado de automação robótica com a IA (RPA-AI) teve adoção rápida, já que a hiperautomação mudou drasticamente quando os modelos de IA generativa se tornaram capazes de interpretar documentos não estruturados, resumir conteúdo e raciocinar com base no contexto. Em 2024, a Automation Anywhere afirmou que mais de 70% das reservas para 2024 refletiam o uso de bots com inteligência artificial capazes de redigir e-mails, classificar contratos e acionar ações subsequentes sem intervenção humana.

Murilo Dias reitera que o momento de planejar 2026 é agora. E a hiperautomação é a chave para evitar investimentos sem resultados. “A IA não é uma aposta futurista, mas uma necessidade pragmática para empresas que buscam otimizar processos, escalar seus negócios e garantir que seus investimentos em tecnologia gerem o máximo retorno. Para as empresas que almejam não apenas sobreviver, mas prosperar e construir um legado de impacto, a integração inteligente da IA e da hiperautomação é o caminho estratégico a ser trilhado”, afirma o CEO da Join4.

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