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Empreendedores desenvolvem startup de venda de energia solar e pretendem chegar a 8 mil clientes em 2024

Fonte: Redação

A startup Solar21, plataforma de venda de energia solar, vive um momento de crescimento. Fundada com capital próprio e recursos obtidos em rodadas com amigos e família, a empresa dos sócios e amigos de faculdade do curso de engenharia elétrica da USP (Universidade de São Paulo) Rafael Magossi, 30 anos, e Vinícius Ferraz, 35, é baseada num modelo de assinaturas que permite a compra e o monitoramento do consumo por app, resultando economia de até 30% na conta de luz. A manutenção do sistema de energia fotovoltaica é anual e o valor está embutido na mensalidade.

Nos dois últimos anos, Magossi e Ferraz captaram R$ 2 milhões numa rodada pré-seed (fase de desenvolvimento do mínimo produto viável), outros R$ 4 milhões numa rodada seed (crescimento de estágio inicial) e mais R$ 20 milhões em green bonds (títulos de renda fixa ligados a iniciativas de sustentabilidade). Em 2022, o número de assinaturas aumentou sete vezes, chegando a mil clientes, em mais de 200 cidades, que formam uma carteira de R$ 60 milhões de recebíveis.

Sediada em São Paulo, a Solar21, neste segundo semestre, está expandindo a operação por meio do franchising e ampliando seu portfólio com a opção de compra dos equipamentos pelo cliente. Nesse caso, a manutenção é paga pelo consumidor – e a economia da conta de luz gira em torno de 90%.

“Nosso planejamento prevê que as vendas do sistema de energia fotovoltaica representem até 40% da receita”, afirma Magossi. “Estamos fechando a captação de um grande investimento que nos permitirá chegar ao final de 2024 com uma carteira de mais de 8 mil clientes e 150 franquias espalhadas pelo Brasil.” O consumidor pode financiar a compra dos equipamentos com bancos parceiros da startup.

Franquias baratas:

Uma das principais estratégias para o próximo ano é tornar o franchising a mola de crescimento e chegar a 400 cidades atendidas. A equipe precisará crescer. “Temos 25 funcionários, e vamos contratar mais 30 até dezembro”, diz Magossi. “Para 2024, prevemos ter mais 70, totalizando 125 pessoas, o mínimo para a expansão. Procuramos dosar as contratações para que a folha de pagamento não nos sobrecarregue.”

Um dos fatores que afetam o negócio da Solar21 é a utilização da bandeira tarifária vermelha em cenários de escassez hídrica. A demanda pela energia fotovoltaica aumenta nessas ocasiões porque as pessoas passam a buscar esse modelo mais econômico.

Esta reportagem foi originalmente publicada na edição de setembro da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

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