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Empreendedora paranaense fatura R$ 125 mil por mês com véus e hinários personalizados para público evangélico

Fonte: Redação

Letícia Zanfrilli, empreendedora de Umuarama (PR), iniciou sua trajetória em 2018, quando, com um bebê de apenas dois meses nos braços, decidiu aceitar a oportunidade de vender véus para oração personalizados. O que parecia um teste despretensioso tornou-se a base para a criação da Amovéu, marca que hoje atende clientes no Brasil e em mais de 10 países.

“Eu sempre quis empreender e trabalhar com a internet. Em 2018, me ofereceram a chance de vender véus, e, mesmo sem grandes expectativas, decidi tentar”, conta Zanfrilli. A venda começou de forma simples, pelo WhatsApp e redes sociais, mas logo ganhou força. “Tudo o que eu vendia, eu reinvestia na empresa. Aos poucos, criei o site e fui aprendendo sobre e-commerce, tráfego pago e parcerias”, comenta.

A empreendedora se destacou ao adotar uma abordagem diferenciada. Ao invés de apenas exibir os véus em superfícies lisas, como era comum, Zanfrilli começou a vestir os acessórios e mostrá-los em provadores, tirando fotos com os produtos e falando diretamente sobre eles nas redes sociais. A ideia trouxe maior conexão com seu público, formado majoritariamente por mulheres cristãs.

“O véu vai além de um simples acessório; ele simboliza nossa fé, humildade e devoção a Deus. Para nós, usar o véu é um ato de entrega e conexão com o Senhor. É um gesto simples, mas repleto de significado, que torna nossos momentos de oração ainda mais especiais”, conta Zanfrilli.

A primeira grande virada aconteceu em 2019, quando ela fez uma parceria com uma influenciadora de moda evangélica. “Eu enviei o véu como presente, sem contrato ou qualquer garantia. Felizmente, ela divulgou, e meu Instagram saltou de 800 para 4 mil seguidores em poucos meses. A partir de então, a marca explodiu”, relembra.

De lá para cá, o portfólio da Amovéu se expandiu, incluindo itens como bíblias e hinários personalizados com capas exclusivas e nomes gravados. “A mulher cristã gosta de valorizar itens bonitos e bem acabados, como uma Bíblia personalizada, já que carregamos a palavra com tanto carinho”, diz.

Hoje, Zanfrilli conta com duas fornecedores para os véus: uma responsável pelos bordados, feitos manualmente, e outra que lidera uma equipe de cinco colaboradoras para a produção de peças com filó e costura diferenciada. Já as bíblias e os hinários são desenvolvidos internamente por uma equipe de quatro pessoas.

A marca tem um tíquete médio de R$ 430 a R$ 450 e fatura mensalmente cerca de R$ 125 mil, tendo São Paulo (SP) como o maior mercado consumidor. “Minha meta é alcançar R$ 150 mil mensais em 2025”, projeta Zanfrilli. “Eu não planejei nada disso. Apenas segui a oportunidade que Deus colocou no meu caminho, e hoje estou aqui, com um negócio que me orgulha e que impacta tantas pessoas”, acrescenta.

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