Ideia de negócio surgiu na pandemia, quando os empresários da periferia de João Pessoa (PB) estavam desempregados
Rafael Rezende e Carlos Fernandes Junior começaram a empreender por necessidade, como uma forma de conseguir renda extra durante a pandemia. Desempregados e sem dinheiro, os empresários da periferia de João Pessoa (PB) decidiram investir R$ 50 que tinham de limite do cartão de crédito para fabricar bichos de pelúcia.
A ideia de negócio surgiu por acaso, em 2021. Convidados para uma festa infantil, mas sem dinheiro para comprar um presente, Rezende decidiu usar suas habilidades de costura para fazer uma pelúcia. A ideia deu certo e, depois de produzirem mais alguns modelos, os empreendedores compartilharam algumas fotos nas redes sociais. Não demorou para as encomendas bombarem e, logo, os empresários decidiram fundar a My Moon.
Apesar dos preços competitivos, com produtos a partir de R$ 25, os empresários afirmam que não conseguem concorrer com o preço dos importados da Ásia. Por isso, a estratégia deles é apostar em outro diferencial: a qualidade.
Feitos de material hipoalergênico e com travas de segurança em detalhes como os olhos, para evitar que se soltem, os bichos de pelúcia são vendidos em feiras, lojas físicas parceiras e no zoológico da cidade, principal ponto de venda.
A ideia de vender no zoológico surgiu em razão de outra aposta da marca: as pelúcias inspiradas na fauna brasileira. Com opções como araras, onças, cobras e jacarés, a empresa já conta mais de 100 modelos, que vão desde tamanhos mais tracionais até pelúcias gigantes, que pesam 10 kg e custam R$ 1,5 mil.
Desde que fundaram a My Moon, os empresários já venderam mais de 10 mil unidades. No ano passado, cresceram 130%.
Dupla cria marca de bichos de pelúcia inspirados na fauna brasileira
