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Dona de restaurante rebate críticas por cobrar R$ 170 por frango à parmegiana:

Fonte: Redação

A empreendedora alegou que antes só lucrava R$ 11 com o prato, e que os custos são elevados. Desabafo repercutiu nas redes sociais


Restaurante rebate críticas de clientes
Restaurante rebate críticas de clientes — Foto: Reprodução

Simone Douglas, proprietária de um pub em Adelaide, Austrália, gerou debate nas redes sociais ao ter que justificar o preço de um de seus pratos mais populares, após receber uma enxurrada de críticas de clientes descontentes com o valor cobrado. O frango à parmegiana com salada, oferecido por US$ 33 (cerca de R$ 170), foi alvo de avaliações negativas, com muitos consumidores classificando o preço como excessivo

Em uma publicação no Facebook, Douglas detalhou as despesas envolvidas na preparação do prato, revelando que antes, ao final das contas, seu negócio lucrava apenas US$ 2 (aproximadamente R$ 11) por porção vendida da parmegiana.

Entre os custos mencionados pela empreendedora, estão o preço dos ingredientes, salários dos funcionários, além das contas e taxas fixas do pub.

Estabelecimento rebate críticas de clientes — Foto: Reprodução
Estabelecimento rebate críticas de clientes — Foto: Reprodução

“Depois de considerar todos os gastos, estamos apenas garantindo o sustento. Ninguém está ficando rico”, afirmou Simone. Ela destacou que, nos últimos cinco anos, os custos operacionais de seu pub aumentaram em 40%.

Segundo o Daily Mail, as críticas recebidas não envolviam o ambiente ou o serviço do pub, sendo a principal reclamação girando em torno do preço elevado do prato, como se o lucro obtido pelo estabelecimento fosse desproporcional ao custo.

Simone também salientou que seu pub é um negócio familiar, diferente de outros estabelecimentos que fazem parte de grandes corporações e podem contar com fontes adicionais de receita, como instalações de jogos. Segundo ela, a situação financeira de pequenos bares e restaurantes, como o seu, tem sido especialmente desafiadora durante a crise do custo de vida.

“Esperamos que as pessoas demonstrem um pouco mais de gentileza com bares e restaurantes nesse momento em que estamos lutando para manter as portas abertas”, disse a empresária.

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