Spoiler: item, datado de 1683, não foi criado na França. A origem tem relação com fatos históricos e lendas

Celebrado nesta quinta-feira (30/1), o Dia Mundial do Croissant destaca a popularidade da iguaria para a culinária em todo o mundo. Apesar do nome francês, o croissant foi criado em 1683 por padeiros em Viena, na Áustria, durante uma tentativa de invasão do império otomano. A história do croissant é envolta em um misto de histórias e lendas que remontam ao século XVII. Não há confirmações de que a data de celebração seja a mesma da criação.
Segundo a versão mais popular, os padeiros teriam ouvido barulhos suspeitos durante a madrugada e alertado o exército sobre a possibilidade de invasão. O aviso ajudou os austríacos a evitarem que os adversários avançassem no território europeu.
Com a derrota dos rivais, os padeiros resolveram criar a iguaria em formato de lua crescente (símbolo do império otomano) para comemorar a vitória dos austríacos. Nesse período, a iguaria foi batizada de kipferl.
O kipferl virou croissant após ser popularizado na França pela rainha austríaca Maria Antonieta, que casou com o rei Luís XIV em 1774 e apresentou a iguaria à alta sociedade. O nome significa “crescente” e remete ao formato do pão. A receita ainda teria sofrido mudanças, sendo aprimorada ao longo do tempo. Com isso, a massa passou a ser feita com mais manteiga, tornando-se leve e folheada.
Atualmente, o croissant permite diversas combinações e é marca registrada de padarias e cafeterias em vários países. Na França, a iguaria costuma ser servida com geleia ou queijo e presunto pela manhã, além de ser acompanhada com bebidas quentes e frias, como o café.