PNAD Contínua, do IBGE, mostra que a taxa de desocupação recuou para 6,4% de julho a setembro de 2024
O cenário econômico brasileiro mostra que está cada vez mais aquecido. Nesta quinta-feira (31), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a desocupação no país caiu para 6,4% no trimestre de julho a setembro deste ano. O resultado é 0,5 ponto percentual menor do que o registado entre abril e junho (6,9%) e 1,3 ponto percentual em comparação ao mesmo período de 2023. Essa é a segunda menor taxa de desocupação da série histórica – perdendo apenas para o trimestre encerrado em dezembro de 2013 (6,3%), há mais de dez anos.
As micro e pequenas empresas são parte fundamental para este momento. É o que apontam os recentes levantamentos do Sebrae: entre janeiro de 2023 e agosto de 2024, os pequenos negócios foram responsáveis pela criação de mais de 2,25 milhões de novos postos de emprego em todo o país. Somente em agosto, foram 232,5 mil vagas de trabalho geradas.
O número de trabalhadores no país bateu recorde e chegou a 103 milhões entre julho e setembro. Essa população ocupada cresceu 1,2% no trimestre, ou mais 1,2 milhão de trabalhadores. Na comparação anual, a alta foi de 3,2%, o equivalente a mais 3,2 milhões de pessoas ocupadas.
De acordo com o presidente do Sebrae, Décio Lima, o bom momento se deve à condução da política econômica. “Milhões de brasileiros e brasileiras deixaram a invisibilidade, passaram a ter direitos e a estarem incluídos produtivamente. Este é mais um indicador que atesta o bom momento econômico que o país vive hoje. Com o presidente Lula e o vice Geraldo Alckmin, estamos no caminho certo. A inflação está controlada e o povo foi inserido no orçamento”, destaca.
“São pessoas que contribuem para elevar nosso Produto Interno Bruto (PIB) a 3% em 2024, que representam 95% dos CNPJs do país. São elas que produzem renda e fazem a nossa economia girar”, Décio Lima, presidente do Sebrae.
Outros dados
A Indústria (3,2%) e o Comércio (1,5%) foram os setores que puxaram o aumento da ocupação no trimestre. Juntos, eles contrataram mais de 709 mil trabalhadores. Já o rendimento médio real das pessoas ocupadas foi de R$ 3.227 e a soma das remunerações de todos os trabalhadores, que é a massa de rendimentos, chegou a R$ 327,7 bilhões, mantendo estabilidade no trimestre e subindo 7,2% na comparação anual.