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De máscaras temáticas a fotos instantâneas: empreendedores faturam até R$ 20 mil no Carnaval em PE

Fonte: Redação

Festa impulsiona receitas de negócios no estado. CNC estima movimentação de R$ 12 bilhões em todo o país


Julião das Máscaras mostra personagem La Ursa, carro-chefe das vendas do ateliê
Julião das Máscaras mostra personagem La Ursa, carro-chefe das vendas do ateliê — Foto: Reprodução/Globo

Conhecido como um dos principais destinos da folia no Brasil, o Carnaval de Olinda (PE), é um período importante para os empreendedores aumentarem o faturamento e fortalecerem seus negócios. Neste ano, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que a festa deve movimentar R$ 12 bilhões no país, um aumento real de 2,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Entre os empreendedores que aproveitam a época está o artesão João Dias Vilela Filho, conhecido como Julião das Máscaras. Ele dá continuidade ao legado deixado pelo avô, com a produção das famosas máscaras do Carnaval de Olinda. E ainda passa os ensinamentos do ofício aos dois filhos. O faturamento mensal do negócio é de R$ 6 mil. Na época do carnaval, chega a R$ 20 mil.

“As máscaras são o símbolo de Olinda. Sem essas máscaras não existe Carnaval. Meu avô foi o primeiro a fazer as máscaras e o nome dele era Julião. Meu pai começou a aprender com o meu avô e começaram a chamar ele de Julião. É um nome que já vem de geração, é uma relíquia que meu pai deu”, relembra.

O empreendedor conta que as vendas não se restringem ao Carnaval. Apesar do maior movimento no período, as produções seguem durante o ano e são vendidas para eventos em escolas e turistas. As máscaras custam entre R$ 200 e R$ 300. Ele também compartilha o conhecimento em aulas realizadas na cidade.

A beleza do Carnaval também chamou a atenção dos fotógrafos Rodrigo Vilemen e Maria Gabriela, que viram uma possibilidade de ampliar seu negócio durante a folia. Com o objetivo de imortalizar o momento, os empreendedores passaram a fazer fotos instantâneas de clientes no Marco Zero, em Recife, capital de Pernambuco. As fotografias custam R$ 15.

“Carnaval é um bom negócio para mim, pela mistura da população, pelo pessoal que vem de fora também. Consegue ter um registro ali de forma instantânea”, afirma o fotógrafo.

Maria Gabriela e Rodrigo Vilemen fotogravam clientes no Marco Zero, em Recife — Foto: Reprodução/Globo
Maria Gabriela e Rodrigo Vilemen fotogravam clientes no Marco Zero, em Recife — Foto: Reprodução/Globo

Sobre o início do negócio, a empreendedora conta que resolveu aproveitar o amor pela fotografia para conseguir uma renda extra. “Eu já gostava. Tinha o desejo de ter a câmera para tirar foto para mim. E por que não fazer algo que me rendesse um dinheiro também?”, diz.

Além das fotos, a dupla planeja ampliar a oferta de serviços para impulsionar o faturamento, como a venda de camisas e placas com identificação para o Carnaval. A reportagem completa foi ao ar no programa Pequenas Empresas & Grandes Negócios, exibido todos os sábados, às 7h50, na Globo.

Confira o vídeo:

De fotos instantâneas a máscaras: como empreendedores faturam até R$ 20 mil durante o Carnaval

De fotos instantâneas a máscaras: como empreendedores faturam até R$ 20 mil durante o Carnaval

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