O Brasil abriga a maior floresta de bambu nativo do mundo, com um potencial econômico significativo para impulsionar a economia, promover a sustentabilidade ambiental e beneficiar comunidades rurais.
Com no mínimo 200 espécies de bambu nativo no território nacional, com grande diversidade encontrada na Floresta Amazônica e na Mata Atlântica. O bambu também é conhecido no Brasil como taboca e taquara. Apesar dessa riqueza natural, o país importou de janeiro a novembro de 2024 US$34 milhões em produtos derivados do bambu, um aumento de 17% em comparação com as importações de 2023, enquanto o mercado global movimenta impressionantes US$70 bilhões por ano, com aplicações que vão desde a construção civil até a produção de tecidos, papel e energia.
Diante desse cenário, o Centro Brasileiro Inovação e Sustentabilidade (CEBIS) , uma entidade não governamental sem fins lucrativos reconhecida como Organização Social Civil de Interesse Público, lidera uma iniciativa para transformar esse potencial em realidade .
Fundada em 1999 na cidade de Londrina, Paraná, a CEBIS atua em diversas frentes, como inovação, sustentabilidade, agricultura, capacitação e qualificação profissional, oferecendo soluções que geram impacto econômico e social significativo.
Katiane, Presidente da Cebis comenta que o projeto BAMBOOST, busca alavancar o potencial do bambu como um recurso natural versátil e sustentável. A iniciativa promove sua utilização em diferentes setores, fortalecendo a bioeconomia e estimulando o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil.
O projeto também posiciona o país como um importante player na busca por soluções para desafios globais como segurança alimentar, energias renováveis e mudanças climáticas.
A iniciativa explora o bambu como matéria-prima estratégica para o desenvolvimento de produtos inovadores e de alto valor agregado. Além de contribuir para a geração de renda e emprego em comunidades rurais.