Jerzy Rzepka revela que não voltaria a trabalhar na Arábia Saudita. Para participar de cruzeiros de luxo na região ele chegou a fazer treinamentos sobre como se comportar

O polonês Jerzy Rzepka, que há anos atua em navios de cruzeiro de luxo, revelou qual é o único país em que nunca mais aceitaria trabalhar: a Arábia Saudita.
Em entrevista ao site Need to Know, Rzepka relatou que já trabalhou no navio Aroya, que fazia a rota Arábia Saudita–Jordânia–Egito, mas que a experiência foi marcada por um forte choque cultural. “A cultura e a religião desse país são completamente diferentes daquilo a que estou acostumado”, contou.
Antes de iniciar o trabalho, ele participou até mesmo de um treinamento especial sobre como interagir com os passageiros — muitos deles com duas ou três esposas. Apesar de ter sido tratado com respeito e receber um bom salário, Rzepka disse que recusou uma proposta para retornar à embarcação.
Enquanto Jerzy preferiu não voltar, outros estrangeiros têm defendido a experiência no país. A influenciadora de viagens Inayah Sadiq, que viveu 15 anos na Arábia Saudita, descreveu o destino como “incrivelmente seguro” e com um povo “hospitaleiro e acolhedor”. Ela também destacou que mulheres estrangeiras já não precisam usar hijab e que o consumo de álcool, embora proibido, “não diminui a experiência” de quem visita o país.
“A Arábia Saudita é um país incrivelmente seguro, e eu encorajaria as pessoas a não acreditarem em tudo o que veem na mídia. O povo saudita é um dos mais hospitaleiros e acolhedores que você pode conhecer”, disse Sadiq ao Daily Mail.
A Arábia Saudita tem investido em atrair turistas estrangeiros desde 2019, permitindo que 49 nacionalidades emitissem visto para conhecer o país — uma mudança significativa para um destino antes restrito a peregrinos e empresários. O objetivo é aumentar o número de turistas domésticos e internacionais para 100 milhões até 2030.







