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Chegou a festa da firma: o que pode e o que não pode? Confira um ‘manual de etiqueta’ para não se queimar

Fonte: Redação

Em meio aos preparativos para Natal e Ano Novo e, para algumas categorias, o tão esperado recesso, as tradicionais “festas da firma” também ocupam um espaço nas agendas de fim de ano. A ordem é se divertir, mas muita gente esquece que, no fundo, esse tipo de confraternização é uma extensão do ambiente de trabalho.

É preciso estar atento a alguns limites, para evitar excessos e curtir com moderação. Sem esquecer que, apesar de descontraído, aquele continua a ser um evento corporativo. Qualquer deslize pode cobrar um preço da imagem que o profissional construiu ou se esforça para construir na empresa.

Especialistas ouvidos pelo GLOBO dão dicas sobre o que fazer e o que não fazer nessas ocasiões. Eles concordam que, para o festejo entre colaboradores não virar uma dor de cabeça no dia seguinte, o recomendado é não abrir mão de dois preceitos: discrição e equilíbrio.

Isso não significa, contudo, abrir mão de sua autenticidade. É mais sobre manter políticas de boa convivência com os colegas do dia a dia.

— Prego pela liberdade acompanhada de bom senso. É preciso celebrar sem invadir o espaço do outro, lembrando sempre que estão num espaço corporativo — resume o analista de eventos do Grupo Trigo, Arthur Dutton.

Confira a seguir algumas dicas essenciais para não fazer feio na festa da firma:

Seja pontual

O horário deve ser seguido à risca. A festa da firma é um momento oportuno para aprofundar relacionamentos e, antes de tudo, consolidar sua imagem diante dos colegas de trabalho. Aqueles que estão com os ponteiros do relógio devidamente ajustados, largam na frente.

— É preciso ser pontual. A celebração tem início, meio e fim. Agora, esticar para uma pós (conhecida como after) fica a critério de cada um — afirma a CEO da Yluminarh, Ylana Miller, especialista em liderança e gestão de pessoas.

Não exagere na bebida

Quanto ao consumo de comidas e bebidas, não extrapole seus limites. Mesmo que tenha buffet e bebida alcoólica à vontade, não quer dizer que você deva ir com muita sede ao pote. Ficar bêbado pode arranhar a sua imagem.

— Infelizmente as pessoas confundem, mas não é uma festa entre familiares, amigos, é um ambiente corporativo. Tem sempre alguém te observando. Evite exagerar nas bebidas, porque pode acabar falando o que não deve. Divirta-se com sabedoria — comenta Ylana.

O que vestir

Em caso de dúvidas sobre o que vestir, a regra é clara: discrição. Para o coordenador do curso de recursos humanos e gestão da Universidade Estácio de Sá, César Lessa, as pessoas devem adotar critérios que “evitem o ridículo” não só de comportamento, mas também de vestuário.

— Se é uma festa, escolha uma roupa agradável, sem expor desnecessariamente o seu corpo. É um momento de confraternização, não confunda as coisas — sugere o professor.

Sem polêmicas

Quando for trocar uma ideia na festa de fim de ano da empresa, é preciso analisar o grupo em que está inserido. Caso haja pessoas que não façam parte do seu convívio, é preciso se preservar de temas que gerem polarização, como os tradicionais que não se discutem: política, religião e futebol.

— É bom ter uma carta na manga para evitar temas que levantem qualquer militância. O assunto polemizado fica chato — diz Lessa.

Além disso, os especialistas acreditam que o momento deve ser exclusivamente de festejo. Não é recomendável, portanto, pautar suas insatisfações com o chefe, os subordinados ou até sobre os rumos do negócio. Segundo eles, também não é hora de falar de trabalho ou pedir promoção.

Pode flertar?

Se a empresa não proibir, vá em frente, mas com calma. Certifique-se de que o interesse é mútuo e não unilateral. Ainda assim, caso seja correspondido, deixe os momentos de intimidade para outro local.

— Tem gente que mistura as coisas e se aproveita da informalidade para falar de coisas que não tem nada a ver. Flertar é um sinal amarelo. No dia seguinte, você tem que saber que seu nome vai virar fofoca e estar preparado para lidar com isso — conclui Ylana.

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