Dani e Evan Benton decidiram investir no setor de turismo após viajarem ao redor do mundo
O casal de norte-americanos Dani e Evan Benton é um verdadeiro exemplo de espírito aventureiro. Após quase uma década cuidando de uma fazenda urbana, morando em um Airbnb em Nova Orleans, nos Estados Unidos, e percorrendo o México por meio de um mochilão, a dupla decidiu embarcar em uma nova oportunidade de negócio, vislumbrada durante uma de suas jornadas nômades. Eles compraram uma casa abandonada no Japão por R$ 37 mil e a transformaram em um espaço para hospedagem onde a diária custa R$ 754.
Em 2023, a dupla iniciou os trâmites para obter um visto de startup no Japão. O processo administrativo internacional incluía a apresentação de um plano de negócios que envolvia o projeto de hospedagem na plataforma Airbnb. Além de ser um espaço de descanso, o casal tinha o objetivo de utilizar o local para a produção de mel e oferecer serviços de fotografia aos turistas.
A casa, antes abandonada e agora reformada, foi transformada em um espaço para hóspedes e está localizada em Omishima, há uma hora do aeroporto de Hiroshima, no Japão. A escolha do local foi estratégica, pois a região é uma das poucas no país onde o visto para startups é oferecido
“O que o visto de startup faz é encorajar estrangeiros a se mudarem para o Japão especificamente para começar pequenos negócios. Você obtém residência e tem seis meses para fazer coisas como abrir sua conta bancária, incorporar seu negócio, obter financiamento para tudo e obter quaisquer licenças que possa precisar”, explica Dani ao portal Business Insider.
Para comprar a casa, o casal investiu cerca de 5 milhões de ienes, o que equivale a aproximadamente R$ 37 mil. Dani e Evan receberam o visto em junho de 2023. Para reformar o imóvel foi necessário desembolsar mais de R$ 130 mil. “Ela [a casa] ficou abandonada por 40 anos, então precisava de muita reforma”, disse Dani.
O casal fez a maior parte do trabalho sozinho e até documentou o processo de renovação no YouTube. No entanto, eles precisaram contratar empreiteiros para assistência, pois tinham um prazo de seis meses para colocar a casa em funcionamento. “Se tivéssemos tido um ano inteiro para fazer isso, poderíamos ter feito nós mesmos”, disse Dani.
Eles receberam os primeiros hóspedes há exatamente um ano, em novembro do ano passado e, quando o visto de seis meses para startups venceu no mês seguinte, o casal obteve um visto de donos de negócios.
