BNDES libera R$ 80 milhões para a re.green reconstruir áreas degradadas na Amazônia e na Mata Atlântica

Fonte: Redação

Recursos fazem parte do Fundo Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente para financiar empreendimentos que mitiguem a mudança do clima e seus efeitos


A re.green é uma empresa brasileira de restauração florestal em larga escala
A re.green é uma empresa brasileira de restauração florestal em larga escala — Foto: Reprodução/Instagram

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 80 milhões para a re.green, empresa brasileira de restauração florestal em larga escala, reconstruir áreas degradadas na Amazônia e na Mata Atlântica. Os recursos fazem parte do Fundo Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) para financiar empreendimentos que mitiguem a mudança do clima e seus efeitos.

Em nota, o BNDES afirma que astá prevista a reconstrução de parte do território do Arco da Restauração, que vai do leste do Maranhão ao Acre, passando pelo sul dos estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia. Ao todo, são quase 15 mil hectares em áreas prioritárias para mitigação climática, biodiversidade e desenvolvimento socioeconômico.

Fundada em 2021, a re.green tem o objetivo de restaurar florestas tropicais em escala com uso de ciência e tecnologia. Atualmente, conduz a restauração e conservação de mais de 26 mil hectares. A empresa já atraiu investidores como Lanx Capital, Gávea Investimentos e Principia Capital. A Microsoft é uma das clientes, e está envolvida no projeto de restauração em área da Mata Atlântica.

“Estamos diante de um marco duplo: o uso de garantias privadas para destravar capital público e o reconhecimento técnico da restauração florestal como uma solução concreta para o clima, a biodiversidade e o desenvolvimento territorial”, afirma Thiago Picolo, CEO da re.green, em nota. “É mais do que financiamento — é um modelo replicável para transformar a natureza em infraestrutura essencial para o país.”

Segundo o BNDES, a operação marca a primeira rotulagem de biodiversidade aplicada diretamente a um projeto de restauração no Brasil, reconhecida pela S&P Global Ratings. A agência atribuiu ao projeto da re.green a nota Verde Escuro, a mais alta da metodologia internacional Shades of Green para impacto ambiental.

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