Ser uma pessoa resiliente, capaz de superar desafios e se manter mentalmente forte nem sempre é uma tarefa fácil. Mas, segundo a psicoterapeuta Rachel Goldsmith Turow, essa é uma habilidade que pode ser aprimorada. Para isso, ela afirma que basta conhecer os sete fatores-chave da resiliência.
Quer aprender a enfrentar os tempos difíceis com sabedoria? O Inc. elencou os fundamentos apontados pela psicoterapeuta — que você pode começar a praticar hoje mesmo. Confira.
1. Relacionamentos
Quer você olhe para pesquisas contemporâneas ou para estudo antigos, encontrará a mesma lição: a resiliência não é uma característica individual. Ou seja, ela não depende de conhecimentos acadêmicos ou de um QI elevado, ela trata da comunidade em que você está inserido. Por isso, é importante garantir que os laços pessoais, próximos ou distantes, se conectem em uma rede de segurança nos momentos difíceis.
Algumas atitudes que podem te ajudar a fortalecer esses laços envolvem garantir que você está sendo lembrado pelas pessoas. Da próxima vez que estiver fazendo uma atividade sozinho, convide alguém para acompanhá-lo. Você também pode enviar uma mensagem para um amigo, seja para agradecer por algo ou apenas para dizer que você está pensando nele.
2. Exercícios físicos
Outro fator destacado pela psicoterapeuta é a prática de exercícios físicos. De acordo com o Inc, pesquisas apontam que se exercitar pode trazer resultados mais efetivos do que diversos medicamentos. Isso acontece porque o esforço faz com que o corpo produza versões naturais de substâncias usadas em remédios antidepressivos. Além disso, o exercício é um meio de aprender a tolerar o desconforto e o estresse. Ou seja, ele ajuda a fortalecer não apenas o corpo, mas também a mente.
3. Dormir
Segundo o Inc., estudos apontam que a falta de sono pode tornar as pessoas menos inteligentes, menos charmosas, mais egoístas e infelizes. Não é uma surpresa imaginar que dormir bem ajude a enfrentar melhor os desafios do dia a dia. Para colocar isso em prática, não há segredo: durma mais e preze pela qualidade do seu sono.
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4. Passatempos
Você pode se perguntar o que cozinhar, pintar ou ler um livro podem ter a ver com a resiliência. De acordo com a ciência, atividades feitas apenas por diversão tornam a vida mais prazerosa e aumentam o número de versões de si mesmo que uma pessoa pode ter. Nesse sentido, você pode se ver, por exemplo, não apenas como pai ou empresário, mas como uma superestrela de uma banda de garagem ou como o melhor atacante de um time de futebol.
Na prática, isso significa que, se algo der errado em alguma área da sua vida, você ainda terá outras realizações nas quais se apoiar.
5. Autorregulação emocional
Não há nada que funcione como um escudo completo para as dificuldades da vida, mas você pode aprender estratégias para processar melhor as emoções negativas quando elas surgirem. Um estudo de Harvard sugere que aqueles que resistem melhor às tempestades emocionais compartilham de um método simples. A ideia é ser capaz de refletir sobre emoções difíceis e, em seguida, escolher o melhor caminho para seguir a partir daquele momento.
6. Autocompaixão
Cada ingrediente que forma a receita de sucesso da resiliência mencionado por Goldsmith Turow tem pesquisas por trás, mas poucos desses fatores são tão fortemente apoiados cientificamente quanto o poder transformador da autocompaixão por si mesmo. Aprender a falar a si mesmo como falaria com um amigo pode ajudar de muitas maneiras, desde incentivar a parar de procrastinar até economizar mais dinheiro.
7. Espiritualidade
Pesquisas e senso comum condordam que colocar a sua fé em um poder superior e trabalhar sua espiritualidade podem ser um mecanismo útil para fortalecer a resiliência e se tornar mais resistente diante do sofrimento.
