Usina fotovoltaica da Sun Mobi, em Américo de Campos (SP), e que atende aos consumidores da Elektro. Foto: Divulgação
O serviço de assinatura de energia solar, que pode ser contratado da mesma forma que um plano de internet ou de TV à cabo, tem se tornado uma das principais apostas de empresas de comércio e serviço – como restaurantes, padarias, açougues e mercados – para fugir dos aumentos da conta de luz.
Isso ocorre porque tal modelo de negócio permite aos consumidores terem acesso a uma fonte de energia limpa e renovável sem a necessidade da realização de investimentos para a instalação de um sistema fotovoltaico, por exemplo, em um telhado ou em um pequeno terreno.
A fonte pode, basicamente, ser contratada por consumidores que possuem, por exemplo, um imóvel alugado, um estabelecimento sem cobertura para instalação de painéis solares ou salas de trabalho em condomínios empresariais verticais.
Nesta semana, uma parceria entre o Sicomércio-Limeira (Sindicato do Comércio Varejista de Limeira) e a Sun Mobi, empresa especializada no modelo remoto de usinas solares de geração compartilhada, foi lançada, justamente, com o objetivo de ajudar a reduzir a conta de luz de pequenos e médios comerciantes do município paulista por meio do modelo de energia solar por assinatura.
A novidade do serviço e a parceria com o Sicomércio serão apresentadas oficialmente no dia 2 de maio, durante evento que acontece na sede da entidade.
A Sun Mobi informou que fará uma palestra didática sobre a energia solar por assinatura e as vantagens econômicas e ambientais para os pequenos e médios negócios de Limeira (SP).
“A proposta é garantir eletricidade verde e barata para clientes que não podem (ainda financeiramente) ou não pretendem instalar painéis solares nos imóveis”, explica Alexandre Bueno, sócio da Sun Mobi.
O executivo destaca ainda que parcerias como essas poderiam ser realizadas também em outras cidades brasileiras neste mesmo modelo.
“O modelo de energia solar por assinatura tem crescido exponencialmente no país, impulsionado pela ausência de necessidade de investimento num sistema próprio de geração de eletricidade no telhado ou num pequeno terreno, além da redução na conta de luz mensal e da facilidade do processo de adesão”, ressaltou Bueno.
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