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Grupo Soma e Vivara estão entre top 100 marcas de luxo em ranking global

Fonte: Jessica Chalegra

Duas companhias brasileiras marcaram presença no top 100 do Global Powers of Luxury Goods 2023: Grupo Soma, na 73ª posição; e Vivara, na 91ª colocação. Elas avançaram em comparação com a edição anterior, que as colocava nas posições 78ª e 95ª, respectivamente. Esse ranking, elaborado pela Deloitte, analisa as principais empresas de produtos de luxo no mundo sob diversas perspectivas.

Em 2022, as 100 principais empresas movimentaram uma receita agregada de US$ 347 bilhões, um aumento significativo em relação aos US$ 305 bilhões do ano anterior, sinalizando uma recuperação notável após a pandemia de Covid-19. Vale lembrar que havia um limite mínimo de receita para entrar na lista, US$ 284 milhões, acima dos US$ 240 milhões de 2021.

Apesar do aumento geral nas vendas de bens de luxo, a participação das 10 principais empresas do segmento diminuiu para 38,4% em 2022, em comparação com o pico de 56,2% em 2021.

O Grupo Soma, que inclui marcas como Farm, Animale, NV, Maria Filó, Cris Barros, Foxton e Fábula, teve um crescimento expressivo de 37.9% nas vendas em 2023, e alcançou uma receita total de US$ 943 milhões. Enquanto isso, a Vivara, com as marcas Vivara e Life By Vivara, atingiu uma receita total de US$ 357 milhões, um aumento de 25,7% nas vendas.

“Ao observarmos o crescimento e evolução dessas marcas, é evidente que o Brasil não apenas participa ativamente do mercado de itens de luxo, mas está moldando sua própria narrativa dentro desse universo exclusivo. Este feito também reforça a visão de que as marcas brasileiras têm um papel significativo e duradouro no cenário internacional de luxo”, afirma Luis Otavio da Fonseca, sócio-líder de Consumer da Deloitte.

No setor de bens de luxo, as empresas de vestuário e calçados são as mais representativas no Top 100, com 37 companhias. No entanto, cinco das seis novas adições ao ranking neste ano são empresas de joias e relógios. Além disso, 91 das 100 maiores empresas de bens de luxo relataram crescimento nas vendas em 2022, indicando uma recuperação consistente das organizações após os desafios impostos pela pandemia. Em 2021, esse número era de 72.

O relatório da Deloitte também destaca a adoção crescente da inteligência artificial (IA) pelas marcas de luxo, que usam essa tecnologia para oferecer recomendações personalizadas, suporte ao cliente em tempo real e assistência de compras por meio de IA generativa. Embora o comércio digital tenha crescido durante a pandemia, as lojas físicas de luxo ainda são essenciais para os consumidores devido à experiência proporcionada, com cerca de 60% deles preferindo essa modalidade de compra. A “loja do futuro” precisará ser tanto digital quanto sustentável, atendendo às demandas dos consumidores por interações imersivas e exclusivas.

Ressurgimento brilhante: o avanço das vendas no setor de luxo e suas transformações

As vendas das empresas que oferecem produtos de alto padrão estão em ascensão, ultrapassando os níveis pré-pandemia e demonstrando um crescimento notável. No ano fiscal de 2022, as 100 principais organizações desse setor alcançaram vendas combinadas de US$ 347 bilhões, superando os US$ 305 bilhões registrados em 2021. Esse aumento significativo nas vendas indica a recuperação sólida da indústria do luxo após os desafios enfrentados durante a pandemia.

A relevância das grandes companhias de produtos de luxo é evidente: as 17 empresas que ultrapassaram os US$ 5 bilhões em vendas contribuíram com quase 70% do total das vendas entre as 100 principais. Enquanto as 43 empresas com vendas abaixo de US$ 1 bilhão representaram apenas 6,4%. O critério mínimo de receita para integrar esse grupo das 100 melhores foi de US$ 284 milhões.

O desempenho conjunto das 100 principais empresas no ano fiscal de 2022 reflete a contínua recuperação dos impactos da pandemia de COVID-19, com a maioria dos países mantendo suas lojas abertas durante a maior parte do ano, o retorno gradual das viagens e do turismo, e a recuperação na demanda dos consumidores, especialmente em áreas como a indústria de cosméticos.

Das 80 empresas líderes que relataram lucros líquidos no ano fiscal de 2022, a margem de lucro líquido composto aumentou 1,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior, atingindo 13,4%, superando os níveis pré-pandêmicos. Além de abordar as tendências que estão transformando o mercado de produtos de luxo, o relatório examina detalhadamente o desempenho das 100 principais empresas nesse setor, com base na performance em diferentes regiões geográficas e categorias de produtos. O destaque é dado à incorporação de inteligência artificial e à economia circular pela indústria, vistas como forças impulsionadoras da mudança. A constante evolução do setor de luxo promete redesenhar a indústria, melhorar as experiências dos clientes e impulsionar a sustentabilidade. À medida que a tecnologia e o luxo se entrelaçam, as oportunidades parecem ser infinitas.



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