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Ecori e APsystems miram mercado de armazenamento de energia

Fonte: Mateus Badra

Ecori e APsystems miram mercado de armazenamento de energia

APstorage, solução de armazenamento de energia da APsystems. Imagem: Ecori/Divulgação

Sempre costumo dizer: a gente precisa entender qual a real dor do cliente para apresentarmos uma solução. Isso nos leva a um formato de mercado que antecipa bastante o movimento de armazenamento.

É o que afirmou Rodrigo Matias, diretor comercial da Ecori, durante entrevista exclusiva ao Canal Solar. De acordo com ele, o momento ideal para a entrada das baterias no mercado brasileiro já estava sendo discutido lá atrás.

“Muito se associava a eletrificação veicular como uma coisa que caminharia próxima, mas acredito que o desenho do nosso mercado mudou um pouco esse panorama. Tal eletrificação está acontecendo, mas não ainda em massa”, disse.

“A gente vê aqui na Ecori, com as soluções da APsystems, SolarEdge e em vários outros players, isso se tornando uma realidade, uma referência para que a gente consiga entregar para os clientes uma possibilidade de adquirir mais autonomia e estarem menos suscetíveis aquelas regras que podem ser alteradas ou não da distribuidora. Então, isso é uma tendência que vamos ver daqui para frente”, estimou Matias.

Mercado de GD

O especialista ainda comentou sobre suas expectativas com relação ao segmento de GD (geração distribuída), que, em sua visão, continuará se expandindo. “Temos sinais coletados de mercados mais maduros, ou num contexto global que vemos com fabricantes de módulos, no mercado europeu, americano e brasileiro – voltando a disponibilizar crédito”.

“Isso faz com que tenhamos uma certeza para 2024 de um setor crescendo, porém de maneira estável. Acredito que não veremos aquele crescimento exponencial. Mas, temos que entender dentro desse contexto como gerar atratividade para os clientes”, finalizou.

Portfólio de produtos

Mariani Pereira, gerente nacional da APsystems, também durante entrevista ao Canal Solar, discorreu sobre o portfólio de microinversores da empresa, que são distribuídos pela Ecori.

“Existe uma normativa do Corpo de Bombeiros onde é exigido a questão da segurança, rapid shutdown, e os microinversores já operam e trabalham com essa segurança. Então, o microinversor tem cada vez mais sentido para o mercado brasileiro, justamente para atender tais critérios, que são premissas importantíssimas, inegociáveis e que a gente sempre prezou”, frisou.

“Hoje, em nosso portfólio, estamos com microinversores desde o monofásico 127 V, o DS3-LV, para atender aquele projeto onde o cliente não quer alterar o padrão de entrada, até o trifásico 220 V, atendendo a região de Minas Gerais”, exemplificou Mariani.

Pensando em trazer mais autonomia para os clientes, ela afirmou que a companhia está trazendo o APstorage, que é uma solução de armazenamento que permite ter um controle, uma autonomia para gerenciar o consumo de energia e a interação com a rede.

“Conseguimos fazer com que essa solução seja compatível com qualquer topologia. E, mesmo que você não tenha o sistema fotovoltaico e queira ter essa autonomia, o APstorage também pode ser aplicado no projeto, porque não depende da usina solar”, concluiu.


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