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Brasil tem tudo para ser peça-chave no processo de descarbonização, diz ABSOLAR

Fonte: Henrique Hein

Os diversos investimentos realizados em energia solar movimentaram mais de R$ 52 bilhões no Brasil em 2023, apontam dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). 

Trata-se de um montante que representa uma fatia significativa do volume total de aportes já realizados na fonte ao longo dos últimos 11 anos: cerca de 30% dos R$ 172 bilhões arrecadados desde 2012. 

Os números apontam também que, somente neste ano, a energia solar ajudou a evitar com que mais de 10 milhões de toneladas de CO2 fossem emitidas na atmosfera brasileira, totalizando mais de 43 bilhões de toneladas evitadas desde 2012. 

No entendimento da associação, esses e outros resultados apresentados pelo Brasil, apenas comprovaram que o país tem tudo para ser uma peça-chave no processo de descarbonização do planeta. 

Segundo a entidade, o compromisso global de triplicar o uso de energias renováveis no mundo e de duplicar a eficiência energética até 2030, conforme documento assinado na COP 28, traz uma grande oportunidade para o Brasil se posicionar como liderança e protagonista neste processo.

“As fontes renováveis, em especial a solar fotovoltaica, saíram muito fortalecidas da COP 28, com um compromisso claro dos governos de 119 países, de ampliar o seu uso ainda nesta década”, disse Rodrigo Pedroso, conselheiro da entidade. 

Segundo ele, durante o evento, ficou evidente que muitos países planejam estar, em décadas, num patamar de desenvolvimento de fontes renováveis que o Brasil já possui hoje. 

“Além disso, foi consenso que a Amazônia é um dos maiores ativos ambientais do Brasil e precisa transformar este potencial em desenvolvimento socioeconômico para a região e suas populações”, complementou. 

COP 28: Brasil e mais de 100 países prometem triplicar produção de energias limpas ​até 2030

Para o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, diante do acordo assinado na COP 28, é importante que o Governo Federal e o setor solar brasileiro estejam comprometidos e prontos para acelerar a descarbonização do Brasil. 

“Com a combinação das tecnologias sustentáveis solar fotovoltaica, armazenamento de energia elétrica e hidrogênio verde podemos, em pouco tempo, impulsionar o desenvolvimento social, econômico e ambiental, com a geração de milhares de novos empregos verdes, trazendo mais renda para os trabalhadores e a população”, afirmou. 


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