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Kajuru repercute lavagem de dinheiro envolvendo PCC e clubes da Série A

Fonte: Redação

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) afirmou nesta quarta-feira (21), em pronunciamento no Plenário, que o Ministério Público de São Paulo investiga um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) na negociação de jogadores de futebol da Série A do Campeonato Brasileiro.

O parlamentar enfatizou que as informações divulgadas pelo UOL e pelo jornal Folha de S.Paulo surgiram após uma delação premiada do corretor de imóveis Antônio Vinícius Lopes, que admitiu a participação no esquema. Segundo as reportagens, foram apresentadas provas de que empresas agenciadoras de jogadores teriam negociado atletas do Corinthians e do São Paulo com recursos do crime organizado.

— O referido cidadão teria entregado aos promotores contratos, comprovantes de pagamento e prints de conversas no WhatsApp que indicam uma suposta participação do Primeiro Comando da Capital, em São Paulo, na contratação de jogadores. A principal suspeita dos promotores é de lavagem de dinheiro do tráfico na aquisição dos atletas por meio de empresas agenciadoras de jogadores de futebol. Não há, entretanto, indícios de que os jogadores tenham conhecimento da origem do dinheiro. Ainda faltam muitos detalhes, mas virão, e a investigação em si é mais uma triste história envolvendo o nosso futebol — disse o senador.

Kajuru, que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, defendeu a necessidade de “preservar a integridade do futebol brasileiro”. Ele mencionou as respostas dos clubes São Paulo e Corinthians, que negaram qualquer envolvimento no caso.

— Não quero prejulgar, mas apenas torço para que os promotores levem a fundo o trabalho que iniciaram. Como integrante da Comissão de Esportes e ainda da Comissão de Segurança Pública, também como vice-presidente, vou acompanhar de perto as investigações do Ministério Público paulista — informou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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