Flávio Dino disse, na última quarta-feira (13), esperar que ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não seja a última etapa de sua vida. E, que, os 75 anos — idade compulsória para aposentadoria da Corte — “está bem aí”.
A fala aconteceu durante sua despedida do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ele foi aprovado no Senado com o apoio de 47 senadores. Outros 31 foram contrários; houve duas abstenções.
“Eu vou me esforçar, como sempre, para essa nova etapa da vida, que eu espero que não seja a última, 75 anos está bem ai. O presidente Lula disse que com 78 ele está jovenzinho, por que não eu? Os 75 anos está bem aí, passa rápido”, disse Dino.
“Nessa nova etapa é claro que eu vou me esforçar muito para honrar o carinho, a confiança, a amizade de vocês, honrar o Maranhão, que é de fato um local muito especial para a minha vida, porque tudo começou lá, tudo se dá a partir dali, e tudo se dá em razão dos meus compromissos com nosso estado, sobretudo com a população mais carente, mais pobre, com os que mais precisam”, prosseguiu.
Com 55 anos, Dino terá de deixar a Corte em abril de 2043. A posse do futuro ministro é prevista para após o recesso do judiciário, em fevereiro de 2024.
“Patriotas somos nós”
Dino também declarou que não iria se contentar em ser senador e não subir na tribuna da Casa.
Ele explicou que tentaria um acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com o presidente da Suprema Corte, Luís Roberto Barroso, para discursar no local.
“Eu vou lá para subir naquela tribuna e poder homenagear o Brasil e os brasileiros, os verdadeiros patriotas que somos nós”, expressou o futuro ministro.
Por estar na chefia da Justiça e da Segurança Pública, Dino não chegou a exercer de fato o mandato de senador, que ficou a cargo de sua primeira suplente, Ana Paula Lobato (PSB-MA).